Na segunda-feira, 21/12, houve uma reunião com Garotinho e a presença de vários políticos e autoridade.
A reunião foi de arrepiar. Primeiro pela quantidade de pessoas com representatividade em seus bairros. Havia cerca de 1000 (mil) pessoas sendo que a maioria era do Município do Rio de Janeiro.
Garotinho lembrou como estava o Estado do Rio de Janeiro antes de seu Governo e em seguida da Rosinha.
Alguns dados foram citados: os estaleiros estavam praticamente falidos e fechados; hoje temos 100.000 trabalhadores; foram construídas várias casas populares, inclusive o Bairro Nova Sepetiba; indústria automobilísticas vieram para o Estado, criando vários empregos; a Lagoa Rodrigo de Freitas recebia tonelada de esgoto diário; há mais de vinte anos a praia de São Conrado era "contemplada" por uma vale negra que o Governo conseguiu acabar; várias estradas para o interior foram constuídas e reformadas; na Comunidade Dona Marta foi construída uma creche e uma cozinha comunitária que levou o nome de Ana Maria Braga (hoje ninguém fala dela- será que acabou assim como a creche que virou quartel?); os projetos sociais então eram fantásticos. Eu sou testemunha viva deles; pois fui Coordenadora da Fundação Leão XIII onde distribuíamos leite para 535 famílias da Comunidade do Tuiuti (eles ficaram órfãos); havia o cheque cidadão do qual eu era voluntária e distribuía cheques no valor de 100,00 para 250 famílias (elas tinham que ir ao mercado e comprar alimentos e produtos de higiene pessoal e prestarem conta com nota fiscal); havia as farmácias populares que tinham tudo a preço de R$ 1,00, hoje nem fraldas têm naquelas que sobraram; tínhamos também os restaurantes populares onde nutricionistas faziam os cardápios diariamente ao preço de R$ 1,00. Hojé quase ninguém consegue comer nestes restaurante por causa da qualidade da comida; havia o café da manha nas estações de trem a R$0,50 onde a pessoa escolhia um copo de café com leite ou um suco, um sanduiche e uma fruta. São tantos projetos que o Governador Garotinho e a Governadora Rosinha mantinham que se eu for enumerá-los passarei horas digitando. Mas o Governador Sergio Cabral em sua campanha prometeu que não os retiraria, mas sua primeira atitude foi acabar com todos eles. Sabem porque ele fez issso? Porque ele não governa para o povo e sim para as elites. Para o povo são os confrontos.
Procurem saber quantas vezes em três anos o Governador Sergio Cabral já esteve fora do Brasil? Daria para fazer uma enorme milhagem.Enquanto isso o Governador Garotinho só saiu do Brasil para trazer tecnologia para a segurança com um sistema que funciona até hoje de monitoramento com câmeras e a criação dos Conselhos Comunitários, que também continuam existindo.
Outro dia vimos o Governador inalgurar o teleférico da Comunidade Dona Marta, mas quem iniciou a obra foi a Governadora Rosinha. Vimos a inalguração do metrô siqueira Campos, mas que fez? O Garotinho. Até porque não se faz obras desse porte em um ou dois anos. Então eu pergunto o que foi que o Governador Sergio Cabral fez pelo Estado do Rio de janeiro além de viajar muuuuuuuuuito?
Quanto mais eu escrevo, mais me lembro dos Governos Garotinho e Rosinha.
A mídia tentou destruí-los, mas os fatos falam por si.
Vou ficando por aqui pedindo aos companheros que me mandem informações e comentários a respeito do blog.
Saudações Republicanas
Professora Mariza Nobre
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Truculência da Polícia do Estado do Rio de Janeiro
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Truculência da Polícia 2
Ontem, sem saber do Relatório da Human Right Watch que sairia hoje, critiquei o excesso de violência da Policia Militar do Rio de Janeiro durante o jogo do Maracanã, antes e depois, e em outros pontos da cidade com torcedores. Não que não deva haver repressão quando há baderna, mas essa deve ser dentro dos limites da lei e do bom senso. Não foi o que houve quando espancaram pais com filhos no colo na porta do Maracanã.
Hoje a organização internacional publica relatório no qual revela que a Policia do Rio matou em 2008 mais que São Paulo(1137-RJ; 397-SP) e mais também do que os Estados Unidos (371).
E mais: em 2008, a policia prendeu 23 pessoas para cada morte, os chamados autos de resistencia; já a policia de São Paulo prendeu 348 prisões para cada morte! Nos EUA, são 37 mil prisões feitas pela policia daquele pais para uma morte. As fontes de dados são as oficiais. Não há o que contestar. Até da Africa do Sul a Policia do Rio ganha em mortes. Francamente, e ainda há quem defenda, como o Governador Cabral, a politica do confronto. O Relátório de 134 páginas critica o fato de que os crimes das policias são investigados pela própria policia o que faz crer que as apurações nao ocorrem. Diferentemente nos Governos Garotinho e Rosinha que tinha uma corregedoria externa de direitos humanos que atuava na investigação dos abusos e crimes dos policiais. Trata-se de um retrocesso que nos levará à barbarie ou aos tempos da ditadura militar. O Governo Cabral confunde repressão ao crime organizado, com confronto militar sem qualquer eficácia no combate ao crime.
às 17:45 Postado por Fernando Peregrino
Truculência da Polícia 2
Ontem, sem saber do Relatório da Human Right Watch que sairia hoje, critiquei o excesso de violência da Policia Militar do Rio de Janeiro durante o jogo do Maracanã, antes e depois, e em outros pontos da cidade com torcedores. Não que não deva haver repressão quando há baderna, mas essa deve ser dentro dos limites da lei e do bom senso. Não foi o que houve quando espancaram pais com filhos no colo na porta do Maracanã.
Hoje a organização internacional publica relatório no qual revela que a Policia do Rio matou em 2008 mais que São Paulo(1137-RJ; 397-SP) e mais também do que os Estados Unidos (371).
E mais: em 2008, a policia prendeu 23 pessoas para cada morte, os chamados autos de resistencia; já a policia de São Paulo prendeu 348 prisões para cada morte! Nos EUA, são 37 mil prisões feitas pela policia daquele pais para uma morte. As fontes de dados são as oficiais. Não há o que contestar. Até da Africa do Sul a Policia do Rio ganha em mortes. Francamente, e ainda há quem defenda, como o Governador Cabral, a politica do confronto. O Relátório de 134 páginas critica o fato de que os crimes das policias são investigados pela própria policia o que faz crer que as apurações nao ocorrem. Diferentemente nos Governos Garotinho e Rosinha que tinha uma corregedoria externa de direitos humanos que atuava na investigação dos abusos e crimes dos policiais. Trata-se de um retrocesso que nos levará à barbarie ou aos tempos da ditadura militar. O Governo Cabral confunde repressão ao crime organizado, com confronto militar sem qualquer eficácia no combate ao crime.
às 17:45 Postado por Fernando Peregrino
Governador Sergio Cabral permite perda do Rio sobre pré-sal
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Mais uma derrota do Rio: lei do pré-sal retroage
A Camara Federal votou ontem, dia 9 de dezembro, o projeto que retira dos municipios do Rio de Janeiro recursos previstos para os poços já licitados retroagindo contra a regra que dava 26,5% caindo para 18%. Pela votaçao que refletiu a desastrosa negociação posta em prática pelo Governo do Rio de Janeiro, ou falta de negociação, 77 municipios perderão. Tudo indica que isso contribuirá para interromper um ciclo de progresso que vinha ocorrendo com o interior nos governos Garotinho e Rosinha, afinal 84% dos municipios perderão recursos com os quais contavam para suas politicas publicas. Mais uma vez o Estado do Rio é subtraido em seus direitos: a primeira, quando a Guanabara perdeu importantes recursos com a ida de orgaos federais para Brasilia, sem que tivesse qualquer compensaçao ou ajuda; a segunda, quando houve a fusão em 1975, o novo estado, fruto dessa fusão, tambem nao teve recursos prometidos pela União para viabilizá-lo; a terceira, quando o lobby de outro estado conseguiu incluir no Artigo 155 da Constituiçao a cobrança do ICMS do Petróleo no destino apenas, subtraindo mais de R$4 bilhões por ano do Estado; e finalmente, agora quando recursos que lhe cabiam de participação especial e royalties foram diminuidos sem que, neste caso, o Governo Estadual fizesse nada para impedir, ou simplesmente, usasse da retórica e da mídia para acobertar o fracasso. Fracassso de uma tese de que apenas a boa relação com o governo federal seria suficiente para o Rio de Janeiro obter seus direitos federativos. Enganou-se e a muita gente. O Rio tende a perder. Há porém uma luz: a OMPETRO - Organização dos Municipios Produtores patrocina um Mandado de Segurança no STF desde ontem interditando essa discussao no congresso pois esse tema é clausula pétrea da Constituição ( Artigo 60, inciso 4) pois se refere à alteração do sistema federativo. Apenas uma constituinte poderia alterá-lo. Vamos aguardar e rezar.
às 08:07 Postado por Fernando Peregrino
Mais uma derrota do Rio: lei do pré-sal retroage
A Camara Federal votou ontem, dia 9 de dezembro, o projeto que retira dos municipios do Rio de Janeiro recursos previstos para os poços já licitados retroagindo contra a regra que dava 26,5% caindo para 18%. Pela votaçao que refletiu a desastrosa negociação posta em prática pelo Governo do Rio de Janeiro, ou falta de negociação, 77 municipios perderão. Tudo indica que isso contribuirá para interromper um ciclo de progresso que vinha ocorrendo com o interior nos governos Garotinho e Rosinha, afinal 84% dos municipios perderão recursos com os quais contavam para suas politicas publicas. Mais uma vez o Estado do Rio é subtraido em seus direitos: a primeira, quando a Guanabara perdeu importantes recursos com a ida de orgaos federais para Brasilia, sem que tivesse qualquer compensaçao ou ajuda; a segunda, quando houve a fusão em 1975, o novo estado, fruto dessa fusão, tambem nao teve recursos prometidos pela União para viabilizá-lo; a terceira, quando o lobby de outro estado conseguiu incluir no Artigo 155 da Constituiçao a cobrança do ICMS do Petróleo no destino apenas, subtraindo mais de R$4 bilhões por ano do Estado; e finalmente, agora quando recursos que lhe cabiam de participação especial e royalties foram diminuidos sem que, neste caso, o Governo Estadual fizesse nada para impedir, ou simplesmente, usasse da retórica e da mídia para acobertar o fracasso. Fracassso de uma tese de que apenas a boa relação com o governo federal seria suficiente para o Rio de Janeiro obter seus direitos federativos. Enganou-se e a muita gente. O Rio tende a perder. Há porém uma luz: a OMPETRO - Organização dos Municipios Produtores patrocina um Mandado de Segurança no STF desde ontem interditando essa discussao no congresso pois esse tema é clausula pétrea da Constituição ( Artigo 60, inciso 4) pois se refere à alteração do sistema federativo. Apenas uma constituinte poderia alterá-lo. Vamos aguardar e rezar.
às 08:07 Postado por Fernando Peregrino
Governo do Estado mais uma vez reprovado!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Mais um relatório reprova o Governo Estadual: agora é educaçao!
Depois do Relatório da Organização Human Rhght Watch que reprovou a politica de confronto do Governo Estadual, onde revela que a Policia do Rio é a que mais mata por ano no mundo, um morto a cada 23 prisoes, quando em Sao Paulo são mais de 300 por cada morto e nos EUA sao 37 mil prisoões para cada morto pela politicia daquele país, surge outro relatório externo reprovando mais uma politica pública do governo estadual, desta vez foi a de Educaçao. O Relatório do Movimento Todos pela Educação assinala que o Rio de Janeiro não cumpriu suas metas em 2008. O Movimento definiu 5 metas para educaçao brasileira alcançar até o ano 2022, quando o Brasil comemorá dois séculos de sua independencia. Os 5 eixos correspondentes às metas são: 1) atendimento escolar; 2) alfabetizaçao das crianças; 3) aprendizagem escolar; 4) conclusão das etapas da educação; e 5) voume de recursos aplicados na educaçao. O relatório parcial publicado esssa semana dá conta das metas ou eixos 1 (atendimento escolar) e 4 (conclusão do ensino fundamental e médio). Analizados os 26 estados e o distrito federal. Na meta 1, o Brasil melhorou mas ficou abaixo da meta, tendo o Rio de Janeiro contribuido para isso, pois nosso Estado e mais 5 outros ficaram aquém enquanto 19 outros acima. Para o Rio a meta era atingir 94,2% de atendimento escolar para crianças de 7 a 14 anos, pórem ficou em 93,2%. Para o Brasil a meta era 91,9%, mas ficou em 91,4% em 2008.
às 08:25 Postado por Fernando Peregrino
Mais um relatório reprova o Governo Estadual: agora é educaçao!
Depois do Relatório da Organização Human Rhght Watch que reprovou a politica de confronto do Governo Estadual, onde revela que a Policia do Rio é a que mais mata por ano no mundo, um morto a cada 23 prisoes, quando em Sao Paulo são mais de 300 por cada morto e nos EUA sao 37 mil prisoões para cada morto pela politicia daquele país, surge outro relatório externo reprovando mais uma politica pública do governo estadual, desta vez foi a de Educaçao. O Relatório do Movimento Todos pela Educação assinala que o Rio de Janeiro não cumpriu suas metas em 2008. O Movimento definiu 5 metas para educaçao brasileira alcançar até o ano 2022, quando o Brasil comemorá dois séculos de sua independencia. Os 5 eixos correspondentes às metas são: 1) atendimento escolar; 2) alfabetizaçao das crianças; 3) aprendizagem escolar; 4) conclusão das etapas da educação; e 5) voume de recursos aplicados na educaçao. O relatório parcial publicado esssa semana dá conta das metas ou eixos 1 (atendimento escolar) e 4 (conclusão do ensino fundamental e médio). Analizados os 26 estados e o distrito federal. Na meta 1, o Brasil melhorou mas ficou abaixo da meta, tendo o Rio de Janeiro contribuido para isso, pois nosso Estado e mais 5 outros ficaram aquém enquanto 19 outros acima. Para o Rio a meta era atingir 94,2% de atendimento escolar para crianças de 7 a 14 anos, pórem ficou em 93,2%. Para o Brasil a meta era 91,9%, mas ficou em 91,4% em 2008.
às 08:25 Postado por Fernando Peregrino
Governo Estadual Desmonta Política de Atração de Empresas
sábado, 12 de dezembro de 2009
GOVERNO ESTADUAL DESMONTA POLÍTICA DE ATRAÇAO DE EMPRESAS
Publicado no Diário Oficial de ontem mais um Decreto que ajuda a desmontar a politica economica bem sucedida dos governos Garotinho e Rosinha que atraia empresas como as siderurgicas, naval, telecomunicações, automobilisticas, etc, e que tinha colocado o Rio de Janeiro na posiçao de crescimento acentuado de seu PIB e de ampliaçao da sua base industrial. Desta feita, o Governo Estadual aumentou o ICMS para setor farmacêutico de 12 para 19% interrompendo um ciclo de atração de empresas e empregos para nosso Estado, como Roche, Servier, entre outras. A colunista Flávia Oliveira de O GLOBO de hoje assinala que o setor está em pé de guera contra o governo Cabral. Isso, na verdade, é parte de um processo deliberado de arquivamento de toda a legislaçao ( está nesse blog) que permitiu que O Estado do Rio, nos Governo Garotinho e Rosinha, tivesse um crescimento continuado de sua economia que o levou ao segundo lugar no PIB per capital brasileiro, batendo São Paulo e ficando atrás apenas de Brasilia. Lamentável. Vamos ver se a pressão do empresariado faz o Governo rever sua posição.
Documento escrito por Fernando Pelegrino
GOVERNO ESTADUAL DESMONTA POLÍTICA DE ATRAÇAO DE EMPRESAS
Publicado no Diário Oficial de ontem mais um Decreto que ajuda a desmontar a politica economica bem sucedida dos governos Garotinho e Rosinha que atraia empresas como as siderurgicas, naval, telecomunicações, automobilisticas, etc, e que tinha colocado o Rio de Janeiro na posiçao de crescimento acentuado de seu PIB e de ampliaçao da sua base industrial. Desta feita, o Governo Estadual aumentou o ICMS para setor farmacêutico de 12 para 19% interrompendo um ciclo de atração de empresas e empregos para nosso Estado, como Roche, Servier, entre outras. A colunista Flávia Oliveira de O GLOBO de hoje assinala que o setor está em pé de guera contra o governo Cabral. Isso, na verdade, é parte de um processo deliberado de arquivamento de toda a legislaçao ( está nesse blog) que permitiu que O Estado do Rio, nos Governo Garotinho e Rosinha, tivesse um crescimento continuado de sua economia que o levou ao segundo lugar no PIB per capital brasileiro, batendo São Paulo e ficando atrás apenas de Brasilia. Lamentável. Vamos ver se a pressão do empresariado faz o Governo rever sua posição.
Documento escrito por Fernando Pelegrino
Carta de Fernando Pelegrino ao Governador Sergio Cabral
Caro governador Cabral
Fernando Peregrino, Jornal do Brasil
RIO - Desde o início do seu mandato, o senhor nos vendeu a ideia de que bastaria um bom relacionamento com o presidente Lula para que as questões entre o governo federal e o estado do Rio fossem resolvidas. E que a culpa do contencioso de Brasília com o Rio era dos governos anteriores, e daí, como um cacoete, todos ao redor repetiam: agora o Rio vai!
Pena que, agindo assim, deixou de examinar os fatos como eles são. Apesar de o senhor estar cercado de assessores prontos para darem um “choque” de gestão, invisível, por enquanto. Deixaram de lembrar-lhe, por exemplo, que nos últimos anos o país assistiu a um gradativo e profundo ocaso do federalismo fiscal.
Desde FHC até hoje, a União vem concentrando a arrecadação fiscal com o aumento das contribuições que não são distribuídas pelos demais entes federados. Esses – estados e municípios – passaram a ser meros pedintes subservientes ao governo federal. Com isso, abriam mão de sua autonomia, de fazer suas próprias políticas públicas, e eram instados a adular o governo central e seus asseclas burocratas para obter verbas.
No caso do Rio de Janeiro é mais grave. Em se tratando de ICMS, por iniciativa de um senador de outro estado cuja economia concorre com a do Rio, foi inscrita na Constituição a proibição à cobrança desse imposto estadual na origem quando se trata de petróleo (artigo 155), não por acaso, nossa maior riqueza. Os ex-governadores Garotinho e Rosinha apenas lutaram para correção dessa injustiça fiscal, que retira quase R$ 4 bilhões por ano do estado do Rio.
Recurso esse, governador Cabral, maior que o PAC do Rio. Aliás, muito mais valioso, porque não subtrai nossa autonomia de estado federado. Porque não nos obriga a fazer concessões descabidas e passar por essa situação vexaminosa em relação ao nosso direito constitucional sobre o pré-sal.
O senhor sabe que a elite que o adula, parte dela, se omitiu em defender os interesses do Rio para obter os créditos negados do metrô e da recuperação da BR 101, uma vergonha nacional em território fluminense. No primeiro caso, só através da Justiça foi possível; no segundo, até obra em estrada federal o governo estadual anterior teve que fazer para reduzir os riscos de acidentes rodoviários.
A grande mídia, com raras e honrosas exceções, silencia, enquanto “... nossa pátria era subtraída”, como na canção de Chico Buarque. Mas o senhor sabe o quanto nosso estado é credor da União, e há muitos anos, desde a fusão e a retirada da capital para Brasília.. A União, mesmo com Chagas Freitas, Marcello Alencar, Moreira Franco, Brizola, mostrou-se sempre reticente aos direitos federativos de nosso estado. Veio o senhor, e novos tempos foram anunciados: harmonia e abundância. Segurança, saúde e educação, em pouco tempo, seriam problemas do passado, dizia. Ledo engano..
A luta política não funciona assim. Sobretudo quando se trata de repartir riquezas. Não fosse a história para ensinar, o velho ditado é sábio: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. A descoberta do pré-sal serviu para isso. Retiraram as participações especiais do novo modelo. Reduziram os royalties para os estados e municípios produtores de 52,5% para 34% e distribuíram os restos pelos demais estados e a União, mesmo os não produtores, rasgando a Constituição, diria o ilustre jurista Humberto Soares.
E agora? O senhor, que não se preparou para defender diligentemente os altos interesses do Rio de Janeiro, corre atrás do prejuízo. Sua bancada federal desunida agora é incapaz de esboçar uma reação eficaz. Só resta a mídia, que lhe é generosa.
Mas é o Rio e suas políticas públicas que podem perder. O senhor mesmo admite que o estado não tem recursos para pagar salários dignos a professores, nem aos policiais, bombeiros, ou médicos...
São muitos os prejuízos. Mas, caro governador, com toda a franqueza, o pior de todos os prejuízos, considero um: o péssimo papel pedagógico de mostrar que a deslealdade faz parte da política. Que não há ideais na política, apenas o pragmatismo. Que não há partidos políticos sinceros, apenas cartórios. Que a Federação é simplesmente uma palavra, sem consequência. Que personagens da história como Tiradentes, José do Patrocínio, Nilo Peçanha, Vargas, Brizola, Darcy, e tantos outros, lutaram sem ideais.
Lamento, caro governador, mas nessa quadra de anos a Federação ficou menor. Ficou demonstrado que não podemos confundir bom relacionamento com estratégia política de obter direitos. Não estamos mais no Império.
Finalmente, releve se assessores tentarem desqualificar este desabafo. Afinal, mais da metade deles integrou os governos anteriores que o senhor chamou de, no mínimo, beligerantes..
Respeitosamente.
Fernando Peregrino é ex-secretário estadual de Ciência e Tecnologia, além de mestre em engenharia de produção pela Coppe/UFRJ.
Fernando Peregrino, Jornal do Brasil
RIO - Desde o início do seu mandato, o senhor nos vendeu a ideia de que bastaria um bom relacionamento com o presidente Lula para que as questões entre o governo federal e o estado do Rio fossem resolvidas. E que a culpa do contencioso de Brasília com o Rio era dos governos anteriores, e daí, como um cacoete, todos ao redor repetiam: agora o Rio vai!
Pena que, agindo assim, deixou de examinar os fatos como eles são. Apesar de o senhor estar cercado de assessores prontos para darem um “choque” de gestão, invisível, por enquanto. Deixaram de lembrar-lhe, por exemplo, que nos últimos anos o país assistiu a um gradativo e profundo ocaso do federalismo fiscal.
Desde FHC até hoje, a União vem concentrando a arrecadação fiscal com o aumento das contribuições que não são distribuídas pelos demais entes federados. Esses – estados e municípios – passaram a ser meros pedintes subservientes ao governo federal. Com isso, abriam mão de sua autonomia, de fazer suas próprias políticas públicas, e eram instados a adular o governo central e seus asseclas burocratas para obter verbas.
No caso do Rio de Janeiro é mais grave. Em se tratando de ICMS, por iniciativa de um senador de outro estado cuja economia concorre com a do Rio, foi inscrita na Constituição a proibição à cobrança desse imposto estadual na origem quando se trata de petróleo (artigo 155), não por acaso, nossa maior riqueza. Os ex-governadores Garotinho e Rosinha apenas lutaram para correção dessa injustiça fiscal, que retira quase R$ 4 bilhões por ano do estado do Rio.
Recurso esse, governador Cabral, maior que o PAC do Rio. Aliás, muito mais valioso, porque não subtrai nossa autonomia de estado federado. Porque não nos obriga a fazer concessões descabidas e passar por essa situação vexaminosa em relação ao nosso direito constitucional sobre o pré-sal.
O senhor sabe que a elite que o adula, parte dela, se omitiu em defender os interesses do Rio para obter os créditos negados do metrô e da recuperação da BR 101, uma vergonha nacional em território fluminense. No primeiro caso, só através da Justiça foi possível; no segundo, até obra em estrada federal o governo estadual anterior teve que fazer para reduzir os riscos de acidentes rodoviários.
A grande mídia, com raras e honrosas exceções, silencia, enquanto “... nossa pátria era subtraída”, como na canção de Chico Buarque. Mas o senhor sabe o quanto nosso estado é credor da União, e há muitos anos, desde a fusão e a retirada da capital para Brasília.. A União, mesmo com Chagas Freitas, Marcello Alencar, Moreira Franco, Brizola, mostrou-se sempre reticente aos direitos federativos de nosso estado. Veio o senhor, e novos tempos foram anunciados: harmonia e abundância. Segurança, saúde e educação, em pouco tempo, seriam problemas do passado, dizia. Ledo engano..
A luta política não funciona assim. Sobretudo quando se trata de repartir riquezas. Não fosse a história para ensinar, o velho ditado é sábio: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. A descoberta do pré-sal serviu para isso. Retiraram as participações especiais do novo modelo. Reduziram os royalties para os estados e municípios produtores de 52,5% para 34% e distribuíram os restos pelos demais estados e a União, mesmo os não produtores, rasgando a Constituição, diria o ilustre jurista Humberto Soares.
E agora? O senhor, que não se preparou para defender diligentemente os altos interesses do Rio de Janeiro, corre atrás do prejuízo. Sua bancada federal desunida agora é incapaz de esboçar uma reação eficaz. Só resta a mídia, que lhe é generosa.
Mas é o Rio e suas políticas públicas que podem perder. O senhor mesmo admite que o estado não tem recursos para pagar salários dignos a professores, nem aos policiais, bombeiros, ou médicos...
São muitos os prejuízos. Mas, caro governador, com toda a franqueza, o pior de todos os prejuízos, considero um: o péssimo papel pedagógico de mostrar que a deslealdade faz parte da política. Que não há ideais na política, apenas o pragmatismo. Que não há partidos políticos sinceros, apenas cartórios. Que a Federação é simplesmente uma palavra, sem consequência. Que personagens da história como Tiradentes, José do Patrocínio, Nilo Peçanha, Vargas, Brizola, Darcy, e tantos outros, lutaram sem ideais.
Lamento, caro governador, mas nessa quadra de anos a Federação ficou menor. Ficou demonstrado que não podemos confundir bom relacionamento com estratégia política de obter direitos. Não estamos mais no Império.
Finalmente, releve se assessores tentarem desqualificar este desabafo. Afinal, mais da metade deles integrou os governos anteriores que o senhor chamou de, no mínimo, beligerantes..
Respeitosamente.
Fernando Peregrino é ex-secretário estadual de Ciência e Tecnologia, além de mestre em engenharia de produção pela Coppe/UFRJ.
Resposta do Juiz ao Lula!
CARTA PUBLICADA NO ESTADÃO
Carta-resposta de um Juiz ao Presidente Lula publicada no Estadão.
Veja a carta que um juiz colocou no jornal de hoje:
Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC) .
Mensagem ao presidente!
Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo Tarso, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas para abrir a 'caixa-preta' do Poder... Vi também V. Exa. falar sobre 'duas Justiças' e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça.
Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato.
Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks.
Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora.
Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só.
Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela.
Basta ao presidente mandar seu amigo Tarso tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado.
Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados.
Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade.
Afinal, V. Exa. foi eleito para isso.
Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que,
em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola .
Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Tarso sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco).
Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé.
Temos os precatórios que não são pagos.
Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente.
Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Tarso, ele explica o que é).
De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado.
Evidente que V. Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido pejorativo do termo.
Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa.
Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes.
Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado.
Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma 'escova'. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa.
Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.
P.S.: Dê lembranças a 'Michelle'. (Michelle é cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial)
Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, São Paulo
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Governador se desespera com queda nas pesquisas
04/12/2009 11:02
Papo do Blog
O fator Giuliani
Mais uma vez, o governador Sérgio Cabral joga pra galera, ao anunciar com grande destaque em todos os jornais, a contratação do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolhp Giuliani para dar assessoria à política de segurança do governo do Rio. Desesperado com sua queda nas pesquisas e na popularidade do seu governo, Cabral pensa que os cariocas são burros. Giuliani, a quem tive oportunidade de conhecer pessoalmente e tratar sobre assuntos de segurança pública, por mais de uma vez tem estratégias que já vinham sendo feitas aqui no estado e que Cabral simplesmente abandonou. Vamos a elas: Giuliani defende, que a prevenção é fundamental para que os jovens não cometam o primeiro delito, que abre a porta para sua entrada no mundo do crime. Vejam o que Cabral fez, justamente o contrário. Acabou com todos os programas de prevenção, principalmente aqueles voltados para os jovens, que são as maiores vítimas e autores de crimes. O programa JOVENS PELA PAZ foi exterminado por Sérgio Cabral, que jogou de um vez só 10.000 jovens na linha da desesperança. A outra tese de Giuliani é a utilização de tecnologia de ponta para combater o crime. Cabral além de abandonar as Delegacias Legais, deixou estragar mais de 600 câmeras no depósito da secretaria de Segurança e até mesmo um aparelho de última geração para detectar a quantidade de drogas no organismo, comprado no governo Rosinha apodrece no galpão da secretaria. Vejam que ironia. Giuliani defende como manda o manual de todas as polícias, que o último recurso da polícia seja o confronto, o tiro. É dele a expressão: “A polícia mais inteligente, é a mais eficiente. É a que prende mais e atira menos”. A polícia de Cabral mata muito, prende pouco conforme mostram os dados da própria secretaria de Segurança. O lema é o confronto: “Atira primeiro e pergunta depois”. Treinamento esse é outro ponto importante que a polícia de Nova Iorque foi submetida. Cabral cancelou os cursos, de tiro e de ação tática da polícia, nos dois primeiros anos, alegando medida de economia. Outra tese de Giuliani é controle externo da polícia, inclusive sobre as estatísticas. Cabral tirou uma antropóloga, que representava a sociedade civil e botou policiais, para a manipularem as estatísticas da segurança. Só pode ser brincadeira e desespero pagar a Giuliani, em torno de US$ 4,5 milhões por uma consultoria para fazer no Rio, algo que já vinha sendo feito e que Cabral parou de fazer. É marketing para iludir o povo. É puro marketing e nada mais.
Materia publicada no Blog do Garotinho
Papo do Blog
O fator Giuliani
Mais uma vez, o governador Sérgio Cabral joga pra galera, ao anunciar com grande destaque em todos os jornais, a contratação do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolhp Giuliani para dar assessoria à política de segurança do governo do Rio. Desesperado com sua queda nas pesquisas e na popularidade do seu governo, Cabral pensa que os cariocas são burros. Giuliani, a quem tive oportunidade de conhecer pessoalmente e tratar sobre assuntos de segurança pública, por mais de uma vez tem estratégias que já vinham sendo feitas aqui no estado e que Cabral simplesmente abandonou. Vamos a elas: Giuliani defende, que a prevenção é fundamental para que os jovens não cometam o primeiro delito, que abre a porta para sua entrada no mundo do crime. Vejam o que Cabral fez, justamente o contrário. Acabou com todos os programas de prevenção, principalmente aqueles voltados para os jovens, que são as maiores vítimas e autores de crimes. O programa JOVENS PELA PAZ foi exterminado por Sérgio Cabral, que jogou de um vez só 10.000 jovens na linha da desesperança. A outra tese de Giuliani é a utilização de tecnologia de ponta para combater o crime. Cabral além de abandonar as Delegacias Legais, deixou estragar mais de 600 câmeras no depósito da secretaria de Segurança e até mesmo um aparelho de última geração para detectar a quantidade de drogas no organismo, comprado no governo Rosinha apodrece no galpão da secretaria. Vejam que ironia. Giuliani defende como manda o manual de todas as polícias, que o último recurso da polícia seja o confronto, o tiro. É dele a expressão: “A polícia mais inteligente, é a mais eficiente. É a que prende mais e atira menos”. A polícia de Cabral mata muito, prende pouco conforme mostram os dados da própria secretaria de Segurança. O lema é o confronto: “Atira primeiro e pergunta depois”. Treinamento esse é outro ponto importante que a polícia de Nova Iorque foi submetida. Cabral cancelou os cursos, de tiro e de ação tática da polícia, nos dois primeiros anos, alegando medida de economia. Outra tese de Giuliani é controle externo da polícia, inclusive sobre as estatísticas. Cabral tirou uma antropóloga, que representava a sociedade civil e botou policiais, para a manipularem as estatísticas da segurança. Só pode ser brincadeira e desespero pagar a Giuliani, em torno de US$ 4,5 milhões por uma consultoria para fazer no Rio, algo que já vinha sendo feito e que Cabral parou de fazer. É marketing para iludir o povo. É puro marketing e nada mais.
Materia publicada no Blog do Garotinho
Só faltava a maior torcida do Brasil!
04/12/2009 15:47
Palavras... nada mais que palavras
Leiam com atenção esse libelo contra a corrupção: “Ultimamente, os escândalos de corrupção têm marcado a vida pública brasileira. São episódios vergonhosos, que denigrem cada vez mais os políticos. Se a corrupção é um câncer para a sociedade, muito mais quando se trata da corrupção política, definida como "o uso ilegal do poder político e financeiro com objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para indivíduos ou grupos". Não acredito que alguém conteste o que acabou de ler. Mas o curioso é que autor do texto acima é: José Sarney. Isso mesmo, o presidente do Senado, José Sarney. Depois de tudo o que vimos no Senado, os atos secretos, os escândalos que levam a assinatura de Sarney; depois da descoberta de que dinheiro da PETROBRAS para patrocinar a Fundação José Sarney ia parar nas contas de empresas da família e por muito mais casos que vieram à tona, ao longo de sua vida pública, Sarney se investe hoje, de arauto da moralidade pública, em artigo publicado na Folha de S.Paulo. Indignado com o Mensalão de Arruda, Sarney ataca a corrupção. Que moral! Em tempo: depois disso, não demora Renan Calheiros também vai querer condenar Arruda.
Texto publicado do Blog do Ex-Governador Garotinho
Palavras... nada mais que palavras
Leiam com atenção esse libelo contra a corrupção: “Ultimamente, os escândalos de corrupção têm marcado a vida pública brasileira. São episódios vergonhosos, que denigrem cada vez mais os políticos. Se a corrupção é um câncer para a sociedade, muito mais quando se trata da corrupção política, definida como "o uso ilegal do poder político e financeiro com objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para indivíduos ou grupos". Não acredito que alguém conteste o que acabou de ler. Mas o curioso é que autor do texto acima é: José Sarney. Isso mesmo, o presidente do Senado, José Sarney. Depois de tudo o que vimos no Senado, os atos secretos, os escândalos que levam a assinatura de Sarney; depois da descoberta de que dinheiro da PETROBRAS para patrocinar a Fundação José Sarney ia parar nas contas de empresas da família e por muito mais casos que vieram à tona, ao longo de sua vida pública, Sarney se investe hoje, de arauto da moralidade pública, em artigo publicado na Folha de S.Paulo. Indignado com o Mensalão de Arruda, Sarney ataca a corrupção. Que moral! Em tempo: depois disso, não demora Renan Calheiros também vai querer condenar Arruda.
Texto publicado do Blog do Ex-Governador Garotinho
sábado, 21 de novembro de 2009
Caso Batistini X STF X Lula - Que país é esse!?
Sempre pensei que as decisões do STF eram soberanas, mas ultimamente não temos visto essa soberania. Aliás temos visto tantos "bate-bocas" que nos deixam estarrecidos! Será que isso tudo tem a ver com o fato dos ministros serem indicados pelo Presidente da Republica? Quero crer que não. Mas por que o STF deixou a decisão da extradição de Batistini para o Presidente da República?
SEGUNDO PELUSO, EXTRADIÇÃO É OBRIGATÓRIAquarta-feira, 9 de setembro de 2009 16:46
Sem concessões!
Peluso chamou a decisão de Tarso de ilegal, afirmou que Cesare Battisti tem de ser extraditado — desde que a Itália lhe imponha a pena máxima de 30 anos, vigente no Brasil — e sustentou que, à diferença do que dizem alguns juristas, Lula é OBRIGADO a entregar Battisti ao governo italiano, uma vez que há tratado de extradição entre Brasil e Itália.
Peluso não sabe como redigir decisão do Supremo sobre Battisti. É simples20/novembro/2009 12:28Ministro, não se preocupe. A gente escreveSaiu na capa do Globo:“Supremo ou Superior – STF não consegue explicar decisão sobre caso Battisti… o relator do caso, ministro Cezar Peluso, deixou clara a sua irritação com o resultado do julgamento. Peluso disse que não tem condição de redigir o texto do acórdão que resumirá a decisão final. ‘Não tenho condições intelectuais de sequer resumir com inteira fidelidade o douto raciocínio da maioria’, reclamou.”
Lula "O Ilusionista"
Artigo: Lula, o ilusionista
Publicado por Adriana Vandoni em 10/11/2009 às 13:31 hs. Acompanhe as respostas pelo RSS 2.0.
Por Laurence Bittencourt Leite, jornalista
Já tivemos presidentes para todos os gostos, ditatorial, democrático, neo-liberal e até presidente bossa nova. Mas nunca tivemos um vendedor de ilusão como o atual. Também nunca tivemos uma propaganda à moda de Goebbels no Brasil como agora. O lema de Goebbels era “uma mentira repetida várias vezes, se tornará uma verdade”. O povo, no sentido coletivo, vive em um jardim de infância permanente. Vejamos alguns dados “vendidos” pelo ilusionista.
O governo atual diz que pagou a divida externa, mas hoje, ela está em 230 bilhões de dólares. Você sabia ou não quer saber? A pergunta é: pagou? Quitou? Saldou? Não. Mas uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. Pagamos sim, ao FMI, 5 bilhões de dólares, o que portanto mostra apenas quão distante estamos do que é pregado para o povo.
Nossa dívida interna saltou de 650 bilhões de reais em 2003, para 1 trilhão e 600 bilhões de reais hoje, e a nossa arrecadação em 2003 – ano da posse do ilusionista – que foi de 340 bilhões, em 2008 foi de 1 trilhão e 24 bilhões de reais.
Este ano a arrecadação caiu 1% e, olhem bem, as despesas aumentaram 16, 5%. Mas esses dados são empurrados para debaixo do tapete. Enquanto isso os petralhas estão todos de bem com a vida, pois somente com nomeação já foram 108 mil, isso sem contar as 60 mil nomeações para cargos de comissão. É o aparelhamento do Estado.
Enquanto isso os gastos com infra-esturutra só subiram apenas 1%, já as despesas com os companheiros subiram para mais de 70%. Como um país pode crescer sem em infra-estrutura, sendo essa inclusive a parte que caberia ao governo? O PT vai muito bem, os companheiros estão todos muito bem situados, todos, portanto, estão fora da marolinha, mas nos outros estamos sentindo o peso do Estado petista ineficiente, predador e autoritário.
Nas áreas cruciais em que se esperaria a “mão” forte e intervencionista do governo, ou seja, na saúde, educação e segurança o que temos são desastres e mais desastres, mortandades. O governo Lula que fala tanto em cotas raciais para a educação, basta dizer que entre as 100 melhores universidades do mundo, o Brasil passa longe. Já os Estados Unidos (eta capitalismo) possuem 20 universidades que estão entre as 100 melhores. O Brasil não aparece com nenhuma. São números.
O governo Lula também desfralda a bandeira da reforma agrária. O governo anterior fez mais pela reforma agrária que o PT, mas claro, esses números não interessam. Na verdade não deveriam interessar mesmo. Basta dizer que reforma agrária é mais falácia do que coisa concreta em beneficio da sociedade. Se querem saber, em todos os países onde houve “reforma agrária”, logo em seguida se tornaram países importadores de alimento. A ex-URSS, Cuba e China são exemplos claros do que estou afirmando. Mas continuamos com o discurso de reforma agrária.
A URSS quando Stalin coletivizou a terra, passou a ser importadora de alimento e consequentemente a ser um dos responsáveis pelo aumento do preço do alimento no mundo. Entendam. Cuba antes da comunização com Fidel, produzia 12 milhões de toneladas de açúcar do mundo, hoje não produz nem 2 milhões.
A Venezuela tão admirada por Lula produzia 4 mil quilos de feijão por hectares, depois da “reforma agrária” praticada pelo coronel Hugo Chaves só produz 500 kg por hectares. Mas os socialistas não sabem nem querem saber dessas questões, o trabalho que dá para produzir, para gerar alimentos, isso porque eles tem a sociedade para lhes pagar o salário, as contas e as mordomias, além de dinheiro do contribuinte para colocar comida na sua mesa. Mas eles não sabem nem querem sobre o que é produzir, cultivar, plantar alimentos.
Pois bem, os companheiros acreditam nos “milagres” da reforma agrária. Dizem que estão mudando o país. É para gargalhar. Agora incrível, e hoje está mais do que comprovado, que com a diminuição dos impostos nos setores de eletrodoméstico fez o comércio e indústria neste setor produzir e vender mais. O aquecimento na venda de carros também surtiu efeito com a redução de impostos. O que fica definitivamente comprovado que imposto nesse país é um empecilho ao progresso e ao desenvolvimento. Mas o discurso dos petistas é outro. Ou seja, uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. É o ilusionismo de Lula.
--
2Cr 7:14 - E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Publicado por Adriana Vandoni em 10/11/2009 às 13:31 hs. Acompanhe as respostas pelo RSS 2.0.
Por Laurence Bittencourt Leite, jornalista
Já tivemos presidentes para todos os gostos, ditatorial, democrático, neo-liberal e até presidente bossa nova. Mas nunca tivemos um vendedor de ilusão como o atual. Também nunca tivemos uma propaganda à moda de Goebbels no Brasil como agora. O lema de Goebbels era “uma mentira repetida várias vezes, se tornará uma verdade”. O povo, no sentido coletivo, vive em um jardim de infância permanente. Vejamos alguns dados “vendidos” pelo ilusionista.
O governo atual diz que pagou a divida externa, mas hoje, ela está em 230 bilhões de dólares. Você sabia ou não quer saber? A pergunta é: pagou? Quitou? Saldou? Não. Mas uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. Pagamos sim, ao FMI, 5 bilhões de dólares, o que portanto mostra apenas quão distante estamos do que é pregado para o povo.
Nossa dívida interna saltou de 650 bilhões de reais em 2003, para 1 trilhão e 600 bilhões de reais hoje, e a nossa arrecadação em 2003 – ano da posse do ilusionista – que foi de 340 bilhões, em 2008 foi de 1 trilhão e 24 bilhões de reais.
Este ano a arrecadação caiu 1% e, olhem bem, as despesas aumentaram 16, 5%. Mas esses dados são empurrados para debaixo do tapete. Enquanto isso os petralhas estão todos de bem com a vida, pois somente com nomeação já foram 108 mil, isso sem contar as 60 mil nomeações para cargos de comissão. É o aparelhamento do Estado.
Enquanto isso os gastos com infra-esturutra só subiram apenas 1%, já as despesas com os companheiros subiram para mais de 70%. Como um país pode crescer sem em infra-estrutura, sendo essa inclusive a parte que caberia ao governo? O PT vai muito bem, os companheiros estão todos muito bem situados, todos, portanto, estão fora da marolinha, mas nos outros estamos sentindo o peso do Estado petista ineficiente, predador e autoritário.
Nas áreas cruciais em que se esperaria a “mão” forte e intervencionista do governo, ou seja, na saúde, educação e segurança o que temos são desastres e mais desastres, mortandades. O governo Lula que fala tanto em cotas raciais para a educação, basta dizer que entre as 100 melhores universidades do mundo, o Brasil passa longe. Já os Estados Unidos (eta capitalismo) possuem 20 universidades que estão entre as 100 melhores. O Brasil não aparece com nenhuma. São números.
O governo Lula também desfralda a bandeira da reforma agrária. O governo anterior fez mais pela reforma agrária que o PT, mas claro, esses números não interessam. Na verdade não deveriam interessar mesmo. Basta dizer que reforma agrária é mais falácia do que coisa concreta em beneficio da sociedade. Se querem saber, em todos os países onde houve “reforma agrária”, logo em seguida se tornaram países importadores de alimento. A ex-URSS, Cuba e China são exemplos claros do que estou afirmando. Mas continuamos com o discurso de reforma agrária.
A URSS quando Stalin coletivizou a terra, passou a ser importadora de alimento e consequentemente a ser um dos responsáveis pelo aumento do preço do alimento no mundo. Entendam. Cuba antes da comunização com Fidel, produzia 12 milhões de toneladas de açúcar do mundo, hoje não produz nem 2 milhões.
A Venezuela tão admirada por Lula produzia 4 mil quilos de feijão por hectares, depois da “reforma agrária” praticada pelo coronel Hugo Chaves só produz 500 kg por hectares. Mas os socialistas não sabem nem querem saber dessas questões, o trabalho que dá para produzir, para gerar alimentos, isso porque eles tem a sociedade para lhes pagar o salário, as contas e as mordomias, além de dinheiro do contribuinte para colocar comida na sua mesa. Mas eles não sabem nem querem sobre o que é produzir, cultivar, plantar alimentos.
Pois bem, os companheiros acreditam nos “milagres” da reforma agrária. Dizem que estão mudando o país. É para gargalhar. Agora incrível, e hoje está mais do que comprovado, que com a diminuição dos impostos nos setores de eletrodoméstico fez o comércio e indústria neste setor produzir e vender mais. O aquecimento na venda de carros também surtiu efeito com a redução de impostos. O que fica definitivamente comprovado que imposto nesse país é um empecilho ao progresso e ao desenvolvimento. Mas o discurso dos petistas é outro. Ou seja, uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. É o ilusionismo de Lula.
--
2Cr 7:14 - E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Entrevista com o Sr Vice Governador
Assisti na TV uma entrevista com o Sr Vice Governador do Estado sobre as obras estruturais na Comunidade de Manguinhos. O entrevistador perguntou-lhe como o Governo vai fazer para atender a todas as comunidades do Rio e para nossa surpresa ele só considera como Comunidade "apenas 100". As outras ele disse que são pequenos aglomerados de moradores. Pois bem. Em nenhum momento foram citadas essas 100 Comunidades nem como e quando começarão a fazer obras nessas Comunidades.
Em primeiro lugar, gostaria de saber quais são essas Comunidades que o Governo considera de fato e em segundo quais aquelas as quais ele se referiu como pequeno aglomerado de pessoas.
Para mim, tudo cheira a projetos eleitoreiros como sempre.
O Presidente está cedendo para o Rio de Janeiro verbas para o PAC. Emprestou dinheiro ao FMI. Reteve até agora o dinheiro para a devolução do IR das pessoas alegando que a população está muito apressada em receber um direito que é seu. Isso tudo é absurdo!!!!!!!
Quando será que as pessoas vão acordar dessa letargia política? Espero para o futuro de nossos filhos e netos que isso não demore, pois cada vez mais os prejuízos futuros crescem como a dívida interna brasileira que já passou e muito dos três trilhões de reais. Quem vai pagá-la e como?
Os banqueiros brasileiros nunca estiveram tão felizes como no governo Lula.
Mariza Nobre
Em primeiro lugar, gostaria de saber quais são essas Comunidades que o Governo considera de fato e em segundo quais aquelas as quais ele se referiu como pequeno aglomerado de pessoas.
Para mim, tudo cheira a projetos eleitoreiros como sempre.
O Presidente está cedendo para o Rio de Janeiro verbas para o PAC. Emprestou dinheiro ao FMI. Reteve até agora o dinheiro para a devolução do IR das pessoas alegando que a população está muito apressada em receber um direito que é seu. Isso tudo é absurdo!!!!!!!
Quando será que as pessoas vão acordar dessa letargia política? Espero para o futuro de nossos filhos e netos que isso não demore, pois cada vez mais os prejuízos futuros crescem como a dívida interna brasileira que já passou e muito dos três trilhões de reais. Quem vai pagá-la e como?
Os banqueiros brasileiros nunca estiveram tão felizes como no governo Lula.
Mariza Nobre
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
FIM DO 13º SALÁRIO
Fim do 13º já foi aprovado na Câmara. Enquanto a gente se distrai com estas CPIs o Congresso continua votando outros assuntos de nosso interesse e a gente nem percebe...vejam essa: Fim do 13º já foi aprovado na Câmara (PFL, PMDB, PPB, PPS, PSDB) Para conhecimento,O fim do 13º salário já foi aprovado na Câmara para alteração do art. 618 da CLT. Já foi aprovado na Câmara e encaminhado para o Senado. Provavelmente será votado após as eleições, é claro...A maioria dos deputados federais que estão neste momento tentando aprovar no Senado o Fim do 13º salário, inclusive da Licença Maternidade e Férias (pagas em 10 vezes) são do PFL e PSDB. As próprias mordomias e as vergonhosas ajudas de custo de todo tipo que recebem, eles não cortam.Conheça os nomes dos "nobres senhores" que votaram a favor deste projeto em todo Brasil. Por favor, repassem para o maior número de pessoas possível, afinal eles são candidatos fortes nas próximas eleições:
1- INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL
2- JOEL DE HOLLANDA - PFL
3- JOSÉ MENDONÇA BEZERRA - PFL
4- OSVALDO COELHO - PFL
5- ARMANDO MONTEIRO - PMDB
6- SALATIEL CARVALHO - PMDB
7- PEDRO CORRÊA - PPB
8- RICARDO FIÚZA - PPB
9- SEVERINO CAVALCANTE - PPB
10- CLEMENTINO COELHO - PPS
11- CARLOS BATATA - PSDB
12- JOÃO COLAÇO - PSDB
13- JOSÉ MÚCIO MONTEIRO - PSDB DIVULGUEM!!!
Agora, enquanto isso, eles distraem a gente com referendos ridículos!!!! ! E, nas votações que realmente importam, não nos cabe participar?? ??Cadê os caras pintadas???? Povo que derruba presidente?? ????Gente é hora de acordar antes que seja tarde d+!!!!!!!!!! NINGUÉM É TÃO FORTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS!!!!!! !!Divulguem!!! E não fique só reclamando do nosso País!!!!
Professora, Pedagoga e Contabilista Mariza Nobre
1- INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL
2- JOEL DE HOLLANDA - PFL
3- JOSÉ MENDONÇA BEZERRA - PFL
4- OSVALDO COELHO - PFL
5- ARMANDO MONTEIRO - PMDB
6- SALATIEL CARVALHO - PMDB
7- PEDRO CORRÊA - PPB
8- RICARDO FIÚZA - PPB
9- SEVERINO CAVALCANTE - PPB
10- CLEMENTINO COELHO - PPS
11- CARLOS BATATA - PSDB
12- JOÃO COLAÇO - PSDB
13- JOSÉ MÚCIO MONTEIRO - PSDB DIVULGUEM!!!
Agora, enquanto isso, eles distraem a gente com referendos ridículos!!!! ! E, nas votações que realmente importam, não nos cabe participar?? ??Cadê os caras pintadas???? Povo que derruba presidente?? ????Gente é hora de acordar antes que seja tarde d+!!!!!!!!!! NINGUÉM É TÃO FORTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS!!!!!! !!Divulguem!!! E não fique só reclamando do nosso País!!!!
Professora, Pedagoga e Contabilista Mariza Nobre
GOVERNO LULA EMPRESTA DINHEIRO AO FMI
"CONTAS DO SETOR PÚBLICO TÊM O PIOR MÊS DE SETEMBRO DESDE 2001"
No mês passado, segundo o BC, houve déficit primário de R$ 5,7 bilhões.De janeiro a setembro, superávit cai 64,5% e continua abaixo da meta.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília.
saiba mais
Fitch alerta para piora nas contas públicas brasileiras
Em termos de contas públicas, 'pior já passou', diz ministro
Dívida líquida sobe 3 pontos com exclusão da Petrobras do primário
O setor público consolidado, formado pelo governo, pelos estados, municípios e empresas estatais, registrou um déficit primário de R$ 5,76 bilhões em setembro deste ano, o pior resultado para o mês em oito anos, ou seja, desde 2001. Os números foram divulgados pela autoridade monetária nesta sexta-feira (30).
(Correção: A primeira versão desta reportagem informou que o resultado de setembro seria o pior para o mês desde 1991, quando começa a série histórica do BC. Entretanto, posteriormente, o chefe do Departamento Econômico da instituição, Altamir Lopes, informou que houve uma "mudança metodológica" em 2001, com a exclusão da Petrobras, e que, portanto, a comparação deveria ser feita desta data em diante).
O resultado do mês de setembro foi influenciado pelo forte déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que registrou um rombo de R$ 9,17 bilhões no mês passado. O fraco resultado se deve ao pagamento de metade do 13º salário dos aposentados e pensionistas.
O resultado das contas do setor público só não foi pior em setembro porque os estados e municípios contribuíram com um superávit de R$ 1,72 bilhão no mês passado, enquanto que as empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 535 milhões no último mês.
Acumulado do ano
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda segundo informações do BC, foi contabilizado um superávit primário, ou seja, a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de R$ 37,71 bilhões, o equivalente a 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Isso representa uma queda de 64,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve um resultado positivo de R$ 106,42 bilhões, ou 3,68% do PIB. Em doze meses até setembro deste ano, ainda segundo o Banco Central, o superávit primário totalizou R$ 34,66 bilhões, ou 1,17% do PIB.
A queda do superávit primário neste ano está relacionada, principalmente, com a crise financeira internacional, que gerou recuo na arrecadação de tributos. Ao mesmo tempo, segundo mostram números do Tesouro Nacional, os gastos do governo continuaram subindo em 2009 - assim como o registrado nos últimos anos. De janeiro a setembro, os gastos já avançaram quase R$ 60 bilhões, enquanto as receitas líquidas do governo recuaram R$ 6,72 bilhões.
Meta de superávit de 2009
Em ambos os períodos de comparação, ou seja, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, ou em doze meses até setembro de 2009, o setor público está abaixo da meta de superávit primário, já revisada, para todo este ano - que é de 2,5% do PIB.
A meta, entretanto, só vale para o ano inteiro. Mas a trajetória das contas públicas mostra que o governo terá de gastar menos, ou arrecadar mais, de outubro a dezembro deste ano, para cumprir a meta.
Ou então, se utilizar da prerrogativa de abater parte dos gastos do PPI (projeto-piloto de investimentos), que são os gastos em infraestrutura (portos, aeroportos e estradas, entre outros) no resultado primário - possibilidade que já existe há vários anos, mas nunca foi utilizada pelo governo.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, informou nesta quinta-feira (29) que, em 2009, por conta da crise, o governo poderá usar esse artifício pela primeira vez na história.
Impacto na dívida pública
O reflexo imediato da redução da economia feita para pagar juros é o aumento da dívida pública - indicador que é olhado com atenção por investidores internacionais, pois indica a capacidade de pagamento do país. De agosto para setembro, a dívida subiu de R$ 1,28 trilhão (44% do PIB) para R$ 1,32 trilhão (44,9% do PIB).No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a dívida avançou 6,1 pontos percentuais, uma vez que estava em 38,8% do PIB no final de 2008. Também contribuiu para o crescimento da dívida neste ano, e para a redução do superávit primário, a exclusão da Petrobras das contas públicas. Somente este fator elevou a dívida em três pontos percentuais.
Déficit nominal
Após contabilizar todas as despesas com juros, que somaram R$ 124,9 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra R$ 126,5 bilhões em igual período do ano passado, o déficit das contas públicas (pelo conceito conhecido como "nominal") somou R$ 87,26 bilhões até setembro, ou 3,9% do PIB.
Em igual período do ano passado, o déficit nominal das contas do setor público foi bem menor: de R$ 17,07 bilhões, ou 0,80% do PIB. Segundo a instituição, isso representa um aumento de 411% no déficit das contas públicas, após a contabilização dos juros, nos nove primeiros meses deste ano.
Fonte: Jormais e Internet
No mês passado, segundo o BC, houve déficit primário de R$ 5,7 bilhões.De janeiro a setembro, superávit cai 64,5% e continua abaixo da meta.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília.
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Em termos de contas públicas, 'pior já passou', diz ministro
Dívida líquida sobe 3 pontos com exclusão da Petrobras do primário
O setor público consolidado, formado pelo governo, pelos estados, municípios e empresas estatais, registrou um déficit primário de R$ 5,76 bilhões em setembro deste ano, o pior resultado para o mês em oito anos, ou seja, desde 2001. Os números foram divulgados pela autoridade monetária nesta sexta-feira (30).
(Correção: A primeira versão desta reportagem informou que o resultado de setembro seria o pior para o mês desde 1991, quando começa a série histórica do BC. Entretanto, posteriormente, o chefe do Departamento Econômico da instituição, Altamir Lopes, informou que houve uma "mudança metodológica" em 2001, com a exclusão da Petrobras, e que, portanto, a comparação deveria ser feita desta data em diante).
O resultado do mês de setembro foi influenciado pelo forte déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que registrou um rombo de R$ 9,17 bilhões no mês passado. O fraco resultado se deve ao pagamento de metade do 13º salário dos aposentados e pensionistas.
O resultado das contas do setor público só não foi pior em setembro porque os estados e municípios contribuíram com um superávit de R$ 1,72 bilhão no mês passado, enquanto que as empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 535 milhões no último mês.
Acumulado do ano
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda segundo informações do BC, foi contabilizado um superávit primário, ou seja, a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de R$ 37,71 bilhões, o equivalente a 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Isso representa uma queda de 64,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve um resultado positivo de R$ 106,42 bilhões, ou 3,68% do PIB. Em doze meses até setembro deste ano, ainda segundo o Banco Central, o superávit primário totalizou R$ 34,66 bilhões, ou 1,17% do PIB.
A queda do superávit primário neste ano está relacionada, principalmente, com a crise financeira internacional, que gerou recuo na arrecadação de tributos. Ao mesmo tempo, segundo mostram números do Tesouro Nacional, os gastos do governo continuaram subindo em 2009 - assim como o registrado nos últimos anos. De janeiro a setembro, os gastos já avançaram quase R$ 60 bilhões, enquanto as receitas líquidas do governo recuaram R$ 6,72 bilhões.
Meta de superávit de 2009
Em ambos os períodos de comparação, ou seja, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, ou em doze meses até setembro de 2009, o setor público está abaixo da meta de superávit primário, já revisada, para todo este ano - que é de 2,5% do PIB.
A meta, entretanto, só vale para o ano inteiro. Mas a trajetória das contas públicas mostra que o governo terá de gastar menos, ou arrecadar mais, de outubro a dezembro deste ano, para cumprir a meta.
Ou então, se utilizar da prerrogativa de abater parte dos gastos do PPI (projeto-piloto de investimentos), que são os gastos em infraestrutura (portos, aeroportos e estradas, entre outros) no resultado primário - possibilidade que já existe há vários anos, mas nunca foi utilizada pelo governo.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, informou nesta quinta-feira (29) que, em 2009, por conta da crise, o governo poderá usar esse artifício pela primeira vez na história.
Impacto na dívida pública
O reflexo imediato da redução da economia feita para pagar juros é o aumento da dívida pública - indicador que é olhado com atenção por investidores internacionais, pois indica a capacidade de pagamento do país. De agosto para setembro, a dívida subiu de R$ 1,28 trilhão (44% do PIB) para R$ 1,32 trilhão (44,9% do PIB).No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a dívida avançou 6,1 pontos percentuais, uma vez que estava em 38,8% do PIB no final de 2008. Também contribuiu para o crescimento da dívida neste ano, e para a redução do superávit primário, a exclusão da Petrobras das contas públicas. Somente este fator elevou a dívida em três pontos percentuais.
Déficit nominal
Após contabilizar todas as despesas com juros, que somaram R$ 124,9 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, contra R$ 126,5 bilhões em igual período do ano passado, o déficit das contas públicas (pelo conceito conhecido como "nominal") somou R$ 87,26 bilhões até setembro, ou 3,9% do PIB.
Em igual período do ano passado, o déficit nominal das contas do setor público foi bem menor: de R$ 17,07 bilhões, ou 0,80% do PIB. Segundo a instituição, isso representa um aumento de 411% no déficit das contas públicas, após a contabilização dos juros, nos nove primeiros meses deste ano.
Fonte: Jormais e Internet
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Na calada da noite o Governo Sergio Cabral nos impõe mais um imposto!
Vocês sabem o que significa REC HÍDRICO? Não! Pois é. Se vocês observarem na conta da CEDAE que recebemos este mês vem mais este imposto com valores variados de acordo com o seu consumo ( R$ 0,75; R$ 0,95 ...) Quem autorizou essa cobrança. O Governo do Estado. Nós fomos ao menos avisados? Claro que não! Por que seríamos? Num Governo tão democrático...
Segundo o próprio funcionário da CEDAE me informou que é um novo imposto chamado de Recursos Hídricos acordado entre os Srs Wagner Vitte (CEDAE) e o Sr. Sergio Cabral (Governador) . E nós é que pagamos mais uma vez o pato.
Amigos, imagem cada Cidadão carioca pagando esse "pequeno valor" quase invísivel. Basta multiplicar pela população carioca que você levará uma susto. Qual será o montante e qual será o seu uso?
Até quando vamos ser surpreendidos por essas atitudes do Governador?
Vamos continuar passivos ou vamos tomar uma atitude em 2010?
Professora, Pedagoga e Contabilista Mariza Nobre
terça-feira, 20 de outubro de 2009
"Não posso acabar com os desmandos de 500 anos do Brasil em apenas 8 anos"
O Presidente Lula foi eleito não para resulver problemas de 500 anos, mas problemas atuais. São 8 anos de Governos e quais são as olíticas públicas para resolver o problema da natalidade nas camadas mais pobres? A Educação vai de mal a pior. No seu Governo nunca se viu tanto dinheiro ao vivo ( dentro de cuecas; em malas; dentro de casa; etc) e ninguém mais fala nada. Onde foram parar?
Hoje o Governo fala com orgulho que emprestou dinheiro ao FMI, mas e a dívida interna que já passou dos três trilhões...
Queremos políticas públicas reais. Está mais que na hora de salvarmos nossas crianças e nossos jovens. A população brasileira está envelhendo. Como será o futuro do nosso país, se crianças e jovens não estão esqucidos pelos Governos?
Peço a Deus que ele ilumine aqueles que detêem o poder, pois ele é passageiro, mas as conseqûências são devastadoras.
Espero que a nossa população, mesmo sendo manipulada pela mídia, consiga eleger melhor seus representantes.
Prof. e Contabilista Mariza Nobre
Hoje o Governo fala com orgulho que emprestou dinheiro ao FMI, mas e a dívida interna que já passou dos três trilhões...
Queremos políticas públicas reais. Está mais que na hora de salvarmos nossas crianças e nossos jovens. A população brasileira está envelhendo. Como será o futuro do nosso país, se crianças e jovens não estão esqucidos pelos Governos?
Peço a Deus que ele ilumine aqueles que detêem o poder, pois ele é passageiro, mas as conseqûências são devastadoras.
Espero que a nossa população, mesmo sendo manipulada pela mídia, consiga eleger melhor seus representantes.
Prof. e Contabilista Mariza Nobre
sábado, 17 de outubro de 2009
A nossa Cidade merece o que aconteceu hoje?
Como está a segurança pública? Infelizmente mais inocentes morrem nessa guerra civil que assola nossa Cidade Maravilhosa. Até quando teremos que acordar com essas notícias sangrentas?
Por que será que a segurança pública brasileira e estadual não conseguem impedir a entrada de armas em nossa Cidade, se há um serviço de inteligência, que segundo as autoridades, funciona muito bem?
Eu não sei como resolver, pois sou uma cidadã carioca como tantas que está muito assustada com tudo isso que está acontecendo.
Há poucos dias a Cidade vibrava com o resultado Olímpico e hoje chora seus mortos. É preciso que as autoridades busquem, urgentemente, uma solução para que fatos como o de hoje não venham novamente acontecer.
Hoje não consigo mais fazer uma visita ou mesmo um passeio à noite sem ficar literalmente apavorada andando pelas ruas.
Só a proteção divina pode nos proteger! Que Deus nos abençoe e nos proteja em todos os momentos. Amém.
Por que será que a segurança pública brasileira e estadual não conseguem impedir a entrada de armas em nossa Cidade, se há um serviço de inteligência, que segundo as autoridades, funciona muito bem?
Eu não sei como resolver, pois sou uma cidadã carioca como tantas que está muito assustada com tudo isso que está acontecendo.
Há poucos dias a Cidade vibrava com o resultado Olímpico e hoje chora seus mortos. É preciso que as autoridades busquem, urgentemente, uma solução para que fatos como o de hoje não venham novamente acontecer.
Hoje não consigo mais fazer uma visita ou mesmo um passeio à noite sem ficar literalmente apavorada andando pelas ruas.
Só a proteção divina pode nos proteger! Que Deus nos abençoe e nos proteja em todos os momentos. Amém.
Que país é esse?
O presidente recebe 12 mil reais de salário, enquanto deputados federais e senadores faturam 16,5 mil reais mensais para servir a pátria. Os políticos também contam com auxílio para alimentação, viagens e outras despesas pessoais, além de um orçamento para pagamento de assessores e manutenção de gabinete. A remuneração dos quase 600 parlamentares do Congresso Nacional vem de uma verba federal obtida a partir do pagamento de impostos, ou seja, do seu próprio bolso, caro (e)leitor. Para conferir se o seu dindin está sendo bem gasto, a ME cruzou dados sobre salários de governantes e legisladores brasileiros nas esferas municipal, estadual e federal e também comparou alguns valores caseiros com remunerações e despesas políticas de outros países. $:-)PRECINHO POPULARLula ganha bem menos que alguns colegas estrangeiros, mas nossos deputados custam mais para o povoEUAcusto mensal de até R$ 316 milBrasilcusto mensal de até R$ 117 milAlemanhacusto mensal de até R$ 83 milFrançacusto mensal de até R$ 61 milReino Unidocusto mensal de até R$ 58 milChilecusto mensal de até R$ 45 milHOLERITE FEDERALEsta lista vale para deputados federais. Senadores têm mais verbas e custam até R$ 30 mil a maisSALÁRIO R$ 16,5 mil (incluindo 13º, 14º e 15º salários)VERBA INDENIZATÓRIA até R$ 15 mil (alimentação, segurança, combustível etc.)AUXÍLIO-MORADIA R$ 3 milCOTA POSTAL R$ 4 milVALE-TRANSPORTE AÉREO de R$ 4,7 mil a R$ 18,7 milVERBA DE GABINETE R$ 60 mil (pagamento de até 18 assessores)TOTAL até R$ 117 mil/mêsORDENADO PRESIDENCIALO primeiro-ministro Lee Hsien Loong, de Cingapura, é o líder mundial com o contracheque mensal mais generoso Pelos valores da campanha eleitoral, Lula gastou R$ 1,96 por voto, em 2007. Obama gastou R$ 80, em 2009 Cingapura R$ 403 mil EUA R$ 77 milFrança R$ 58 milChile R$ 21,5 milBrasil R$ 12 milGOVERNADORES ESTADUAIS (dados de 2007)O governador mais caro é o de Alagoas, bancado pela renda de 40,5 ha
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Absurdo na saúde do Estado do Rio de Janeiro
Profissionários da saúde concursados estão sendo colocados a disposição pelo Governo de Estado, para abrir vaga para profissionais não concursados que trabalharão através de ONGS. Isso é um absurdo.
Queremos respeito.
Mariza Nobre
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Mulheres Notáveis - Agenda Solidária
No dia 30 de abri,l no Calouste Gulbenkian, com a presença da Secretária de Cultura Jandira Feghali, foi lançada, após muitos esforços da companheira Itamarcia Marçal e equipe, a nossa Agenda Solidária - Mulheres Notáveis.
A agenda conta um pouco da história de 365 mulheres que contribuem de alguma maneira para a melhoria da nossa sociedade. E é com muito orgulho que faço parte dessas mulheres. Minha página está na data do meu aniversário que é 26 de janeiro onde eu falo um pouco da minha luta pelo social há 29 anos e da ONG que presido chamada "Disseminando o Saber".
Foi um lindo evento que nos encheu de orgulho, pois a luta para que essa agenda ficasse pronta foi grande.
Se você tiver interesse em adquirir uma agenda basta entrar em contato com Itamarcia Marçal através do seu orkut.
É preciso que mais união da sociedade para que novas realizações aconteçam.
Uma beijoca
Prof. e Contabilista Mariza Nobre
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