domingo, 13 de junho de 2010

Com a máquina pública, em clima eleitoral

Às vésperas da campanha oficial, Cabral e deputados aliados, que tentarão a reeleição, aceleram entrega de obras. (O Globo pág.14 - 13/06/10)

Sérgio Cabral,Pezão, Picciani e outros deputados candidatos à reeleição estão gastando dinheiro público em suas viagens de helicóptero (em média dois)do governo inaugurando desesperadamente obras em vários municípios. Isso não é campanha política antecipada?

"Ele (Cabral) é o governador. Está entregando apenas o que se comprometeu ao longo da campanha de 2006. Luiz Fernando Pezão - vice-governador"

Segundo o Globo a previsão é que Cabral libere para as prefeituras aliadas, neste ano, mais de R4 1 bilhão em investimentos em infraestrutura. Apenas no segundo semestre do ano passado, governador assinou convênios com 61 municípios para a execução de obras em 2010.

Essas atitudes descritas acima não caracterizam uso da máquina pública e por conseguinte abuso de poder econômico?
Segundo a assessoria de imprensa de Cabral disse que a lei eleitoral permite que um governador participe de inaugurações de obras até três meses antes das eleições e que, portanto, não há ilegalidade.

A procuradora regional eleitoral, Silvana Batini, considera a situação grave:
-Ao que parece, pode caracterizar uma conduta vedada. Ou seja: o uso da máquina pública para fazer campanha. Assim, seria abuso de poder econômico, improbidade administrativa. Se realmente ficar comprovado isso, nós vamos agir.

Será que está havendo dois pesos e duas medidas? Os ex-governadores Garotinho e Rosinha receberam a punição mais grave dada a um político pelo TRE, que é a cassação de seus direitos políticos. Qual o motivo? Em 2008, quando nenhum dos dois exercia cargo público e estava há três meses do início da campnaha política, o então radialista Garotinho fez três entrevistas com a pré-candidata Rosinha em seu programa de rádio, em Campos. O TRE considerou abuso de poder econômico, por causa do uso de meios de comunicação.

O que está publicado no Globo de hoje não é nenhuma entrevista, mas realmente uso da máquina pública. Será que haverá justiça dessa vez?

Contabilista, Professora e Pedagoga Mariza Nobre

Leiam!!!!!!!!!!!!

11/06/2010 15:35

O e-mail surreal de Cabral



Esse e-mail foi publicado pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, em seu blog. É o e-mail que Cabral está disparando para os convencionais do PMDB, aqui do Estado do Rio.

Vejam se não é surreal? Cabral (e Paes) diz que não vai à convenção “como uma forma de protestar com o descaso com que o interesse do Rio tem sido tratado por companheiros do PMDB.”

Mas logo em seguida pede aos companheiros do Rio que compareçam à convenção: “A ida de vocês à Convenção será a melhor maneira de vocês demonstrarem o companheirismo que nutrem pela minha pessoa.”

Quer dizer que o Rio é passado para trás e Cabral não faz nada, a não ser dizer que não vai à convenção do PMDB, que não vai decidir nada de novo, é apenas um ato formal para confirmar o nome de Michel Temer, como vice de Dilma Rousseff?

Pior do que isso. Pede aos companheiros para dar uma demonstração de companheirismo à sua pessoa.

Cabral deve estar com síndrome de Luis XIV, aquele que disse aquela célebre frase: “L’état c’est moi” (O Estado sou eu). Bem, na tirania, na arrogância e na soberba, os dois (Cabral e Luis XIV) têm muitas semelhanças.


Em tempo: Já me contaram, que essa história de não ir à convenção do PMDB não passa de jogada. Cabral pretende viajar para descansar e precisava de desculpa para não comparecer à convenção, que não vai decidir nada de novo.