quinta-feira, 4 de março de 2010

Matéria retirada do blog do Garotinho

As realizações dos governos Garotinho e Rosinha

1 - A recuperação da indústria naval e a reabertura dos estaleiros


Estaleiro BrasFels (ex-Verolme),em Angra dos Reis

A partir de hoje, aqui no blog, vamos mostrar numa série de reportagens, as realizações mais importantes do meu governo e do de Rosinha, nas mais diversas áreas. Devido ao cerco da mídia, que não me dá espaço, muitas obras, iniciativas e programas dos nossos dois governos não tiveram a devida divulgação e hoje, pessoas sem escrúpulos, como o governador Sérgio Cabral, tentam se apropriar do que nós fizemos.

Vou começar falando de desenvolvimento econômico, mas o assunto é tão amplo e foram tantas as vitórias para o Estado do Rio de Janeiro, que o tema merece mais de um capítulo. Hoje, começamos pela recuperação da indústria naval do Rio de Janeiro, que foi indispensável ao crescimento econômico do nosso estado e que foi iniciativa do meu governo.

Algumas pessoas, por desinformação, confundem as coisas e acham que a reabertura dos estaleiros foi possibilitada pelo presidente Lula. Mas não foi. A recuperação começou no ano de 2000, quando eu era governador e na época Lula, nem sequer era candidato (as eleições foram em 2002 e ele assumiu em 2003).

Nos anos 70, a indústria naval tinha no Brasil, 40.000 empregados. Quase 90% trabalhavam nos estaleiros do Estado do Rio. Na década seguinte devido à crise, a maioria fechou as portas desempregando milhares de pessoas.

Para que vocês tenham uma idéia, em 1999, quando assumi o governo do Estado, somados todos os estaleiros ainda em atividade, não havia 500 empregados.

O desemprego era alto em todo o país e não me conformava, todas as vezes que passava na ponte Rio – Niterói e olhava para os estaleiros na Ilha da Conceição (Niterói) ou no Caju, e via tudo parado. Se o Rio de Janeiro precisava voltar a crescer e criar empregos, era indispensável reabrir os estaleiros. Era uma aposta para o futuro. Muitos me diziam: “Garotinho, se você conseguir criar incentivos e os estaleiros voltarem a funcionar, só daqui a 10 anos é que vai se perceber o impacto dessa medida. Você já vai ter saído do governo e não vai lhe render votos”. Ora, pensava comigo mesmo, um político precisa olhar pra frente e planejar um futuro melhor para o seu povo.

O sucesso das negociações com o governo federal fez com que o grupo Fels Setal (Cingapura) se interessasse pelo antigo VEROLME, em Angra dos Reis, que em 2000 tinha apenas 6 funcionários tomando conta das instalações fechada




Em março de 2000, num gesto simbólico reabri os portões do novo estaleiro BrasFels. Era a realização de um sonho. Para que vocês tenham uma idéia do que isso representou para Angra dos Reis e para a economia do nosso estado, em maio de 2004, tinha nada menos que 7.587 empregados diretos, sendo destes, 502 empregados que pela primeira vez assinaram a carteira de trabalho, obtendo seu primeiro emprego e do total de funcionários, 88% (6.676) eram moradores de Angra dos Reis.

Em setembro de 2000, foi a vez de reabrir o estaleiro Mauá / Jurong, em Niterói. E depois foram se seguindo os outros. Hoje, uma parcela significativa do crescimento econômico do Estado do Rio de Janeiro se deve à recuperação da indústria naval e à reabertura dos estaleiros. Abaixo, reproduzo o depoimento do então presidente do sindicato dos metalúrgicos do Rio de Janeiro, Maurício Ramos que conta, que em 2004, portanto apenas 5 anos, desde que reabri o primeiro estaleiro (BrasFels) o setor já empregava 25.000 pessoas de forma direta, caminhando a passos largos para voltar ao patamar de 35.000 do final dos anos 70.



Muitas pessoas não sabem, mas foi graças às iniciativas do meu governo que a indústria naval do Rio de Janeiro se recuperou e voltou a ser pujante e hoje tem condições de atender grandes encomendas da PETROBRÁS. Abaixo reproduzo ainda, uma reportagem da revista ISTO É, de março de 2004, que destaca a minha atuação pela reabertura dos estaleiros. Foi a realização de um sonho, que traz até hoje, benefícios diretos a dezenas de milhares de famílias e impulsiona a economia do Estado do Rio de Janeiro.


Em tempo: Na próxima postagem da série especial “As realizações dos governos Garotinho e Rosinha”, vou continuar falando de Desenvolvimento Econômico dando ênfase aos empreendimentos de grande porte, que trouxemos para o Estado do Rio, destacando o caso da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que será inaugurada em julho deste ano.

Após lerem este texto, escrito por Garotinho em seu blog, eu lhe pergunto: Cite ao menos um feito do Governo Sergio Cabral? Será que consegue?`
Professora, Pedagoga e Contabilista Mariza Nobre

Matéria retirada do blog do Garotinho

Vejam como Garotinho assusta a seus opositores! Basta que seu nome surja como possível candidato para que as notícias maudosas comecem a aparecer na mídia. LEIAM COM MUITA ATENÇÃO!!!


Desafio aos promotores da 6ª Promotoria de Tutela Coletiva da Capital

A pior coisa que pode acontecer numa democracia é a existência de instituições contaminadas por posições partidárias. Pessoas que deveriam cuidar do bem público, passam a agir como perseguidores daqueles que divergem de suas posições ideológicas. Agem como cabos eleitorais, adotando muitas vezes posturas mesquinhas para difamar adversários de seus padrinhos políticos.

É o caso do grupo de promotores que atua na 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo da Capital. Há anos, esse grupo vem entrando com sucessivas ações contra mim e a minha esposa Rosinha, na tentativa de criar fatos negativos, para que a mídia repercuta e a opinião pública tenha uma imagem distorcida de nossa atuação política.

Sua última manipulação grosseira foi a ação civil pública por ato de improbidade administrativa, impetrada contra a ex-governadora Rosinha Garotinho e o ex-procurador geral de Justiça do Estado, Francesco Conte alegando o prejuízo para os cofres públicos, na aceitação de um terreno para pagamento de dívidas de ICMS, por empresas devedoras ao Estado.

Esse grupo de promotores não aceitou até agora, o desafio feito pelo ex-procurador Francesco Conte de tornar público, o laudo de avaliação do terreno, que chegou ao valor de R$ 7 milhões, numa área de 340 mil metros quadrados (equivalente a 50 Maracanãs), situado, em Jacarepaguá. O terreno foi avaliado em auditoria independente, no ano de 2008, em R$ 81 milhões.

Por que escondem o laudo da imprensa? Mostrem senhores promotores! Afinal, a fórmula utilizada para cálculo é uma novidade: “segundo o sr. Wilson, o metro quadrado nesta área custa...”. Quem é o sr. Wilson? Que método é esse de avaliação que se baseia na informação de um tal de sr. Wilson?

Não sejam covardes, senhores promotores! Pelo menos tenham dignidade de tornar público o laudo baseado no método do sr. Wilson. Ou pelo menos digam, onde mora esse cidadão, o que ele faz na vida, se ele é corretor de imóveis, engenheiro ou qualquer coisa do gênero.

Quero afirmar, que diante do silêncio e da covardia dos promotores que integram a 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo da Capital, não me resta outra alternativa, senão representar contra os mesmos, no Conselho Nacional do Ministério Público, para resguardar a imagem dos dignos promotores que não concordam em transformar o Ministério Público, em tribunal de inquisição ou cabo eleitoral de quem quer que seja.



Promotores ou cabos eleitorais de Sergio Cabral ?

Leiam o texto abaixo retirado do blog do Garotinho!



É lamentável que uma instituição séria como o Ministério Público tenha sua imagem manchada pela atuação de promotores, que estão mais preocupados em fazer política do que serem “fiscais da lei”, que é a atribuição primordial da instituição.

É muito estranho, que justamente na semana em que o governador Sérgio Cabral recebe pesquisa mostrando que após a entrada de Gabeira na disputa eleitoral há um empate técnico entre eu e ele, tenha sido proposta uma ação, que por duas vezes já foi extinta pela Justiça com os mesmos argumentos.

É estranho também, que no período em que o governador Sérgio Cabral faz manobras para impedir minha possível candidatura ao governo do Estado, chegando ao ponto de chantagear a ministra Dilma Rousseff, os promotores entrem com uma representação, sem ao menos, me convocar para me manifestar sobre qualquer um dos fatos referidos no inquérito civil. Nunca fui convidado a prestar qualquer esclarecimento sobre esses fatos.

É estranhíssimo que os promotores resolvam propor uma ação que tem caráter político e não jurídico, justamente no momento em que circulam rumores de que uma grave crise moral envolvendo o governador Sérgio Cabral, o vice-governador Pezão, o secretário de Saúde e deputados está para ser deflagrada a qualquer momento, como vem sendo noticiado e circula por todo o meio político, com comentários de que as imagens do escândalo do Rio são sessão da tarde perto do que aconteceu em Brasília, com o governador Arruda. Lembrando que esses fatos já foram apreciados por duas vezes pela Justiça e as ações foram extintas.

Lamentavelmente estou sendo vítima do fortalecimento do Ministério Público, promovido por mim ao dar autonomia às tutelas coletivas, para promover ações de improbidade contra autoridades (ex-governadores e ex-secretários), o que antes era prerrogativa exclusiva do Procurador geral de Justiça. Não sabem usar a liberdade e estão induzindo a Justiça a erro.

Na decisão da juíza, ela refere-se a indícios de improbidade administrativa, mas não os identifica, nem ao menos os especifica. Afirma também, baseada nas informações do Ministério Público, que sua decisão se baseia em risco iminente de dilapidação patrimonial, mas não aponta quais os atos, que configurariam tal hipótese. Aliás, como se cogitar o risco de dilapidação, se o próprio Ministério Público afirma que o referido inquérito tramitou durante dois anos até a propositura da ação?

A magistrada, na sua decisão judicial usa como fundamento duas decisões da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Pois bem, foi justamente esta Câmara, que por unanimidade extinguiu as ações que versavam sobre os mesmos fatos contra mim e a ex-governadora Rosinha Garotinho.

Sou um ferrenho defensor da liberdade de imprensa e da independência dos poderes, mas infelizmente já tive que entrar na Justiça diversas vezes para garantir o direito de mostrar a verdade e ganhei dezenas de ações contra matérias montadas nitidamente por interesse político e eleitoral. O caso mais recente foi a condenação da revista VEJA.

Por fim trago para reflexão dos leitores deste blog, a advertência de alguém que as Organizações GLOBO conhecem muito bem, o senhor Joaquim Falcão, ex-presidente da Fundação Roberto Marinho:

“Imprensa não é justiça. Essa relação é um remendo. Um desvio institucional. Jornal não é fórum. Repórter não é juiz. Nem editor é desembargador. E quando, por acaso, acreditam ser transformam a dignidade da informação, na arrogância da autoridade que não têm.

Não raramente, hoje, alguns jornais ao divulgarem a denúncia alheia, acusam sem apurar. Processam sem ouvir. Colocam o réu, sem defesa na prisão da opinião pública. Enfim, condenam sem julgar. Na ânsia da denúncia que vende e dá prestígio, são imprudentes.”

A citação acima serve tanto para os promotores do Ministério Público quanto para os jornalistas.