04/12/2009 11:02
Papo do Blog
O fator Giuliani
Mais uma vez, o governador Sérgio Cabral joga pra galera, ao anunciar com grande destaque em todos os jornais, a contratação do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolhp Giuliani para dar assessoria à política de segurança do governo do Rio. Desesperado com sua queda nas pesquisas e na popularidade do seu governo, Cabral pensa que os cariocas são burros. Giuliani, a quem tive oportunidade de conhecer pessoalmente e tratar sobre assuntos de segurança pública, por mais de uma vez tem estratégias que já vinham sendo feitas aqui no estado e que Cabral simplesmente abandonou. Vamos a elas: Giuliani defende, que a prevenção é fundamental para que os jovens não cometam o primeiro delito, que abre a porta para sua entrada no mundo do crime. Vejam o que Cabral fez, justamente o contrário. Acabou com todos os programas de prevenção, principalmente aqueles voltados para os jovens, que são as maiores vítimas e autores de crimes. O programa JOVENS PELA PAZ foi exterminado por Sérgio Cabral, que jogou de um vez só 10.000 jovens na linha da desesperança. A outra tese de Giuliani é a utilização de tecnologia de ponta para combater o crime. Cabral além de abandonar as Delegacias Legais, deixou estragar mais de 600 câmeras no depósito da secretaria de Segurança e até mesmo um aparelho de última geração para detectar a quantidade de drogas no organismo, comprado no governo Rosinha apodrece no galpão da secretaria. Vejam que ironia. Giuliani defende como manda o manual de todas as polícias, que o último recurso da polícia seja o confronto, o tiro. É dele a expressão: “A polícia mais inteligente, é a mais eficiente. É a que prende mais e atira menos”. A polícia de Cabral mata muito, prende pouco conforme mostram os dados da própria secretaria de Segurança. O lema é o confronto: “Atira primeiro e pergunta depois”. Treinamento esse é outro ponto importante que a polícia de Nova Iorque foi submetida. Cabral cancelou os cursos, de tiro e de ação tática da polícia, nos dois primeiros anos, alegando medida de economia. Outra tese de Giuliani é controle externo da polícia, inclusive sobre as estatísticas. Cabral tirou uma antropóloga, que representava a sociedade civil e botou policiais, para a manipularem as estatísticas da segurança. Só pode ser brincadeira e desespero pagar a Giuliani, em torno de US$ 4,5 milhões por uma consultoria para fazer no Rio, algo que já vinha sendo feito e que Cabral parou de fazer. É marketing para iludir o povo. É puro marketing e nada mais.
Materia publicada no Blog do Garotinho
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