terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A cada dois minutos, cinco mulheres são espancacdas

Reprodução do jornal Estado de São Paulo.

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.
Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.

"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da USP e supervisor da pesquisa.

Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões - 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa (veja acima).

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi.

Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.

Visão masculina. O estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra as mulheres. Enquanto 8% admitem já ter batido em uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras. "Dá para deduzir que o número de homens que admitem agredir está subestimado. Afinal, metade conhece alguém que bate", avalia Venturi.

Ainda assim, surpreende que 2% dos homens declarem que "tem mulher que só aprende apanhando bastante". Além disso, entre os 8% que assumem praticar a violência, 14% acreditam ter "agido bem" e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção.

Na infância. Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar. "Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos", explica Venturi. No total, 78% das mulheres e 57% dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário. Entre as mulheres que não apanharam, 53% acham razoável dar tapas de vez em quando.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

COMO OS DEPUTADOS VOTARAM O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO

Veja como os deputados federais votaram, na sessão do dia 16 de fevereiro - quarta feira, na Câmara dos Deputados. A proposta de aumento do salário mínimo para R$ 560


Acre (AC)
Antônia Lúcia PSC Não
Flaviano Melo PMDB Não
Gladson Cameli PP Não
Henrique Afonso PV Sim
Marcio Bittar PSDB Sim
Perpétua Almeida PCdoB Não
Siba Machado PT Não
Taumaturgo Lima PT Não

Alagoas (AL)
Arthur Lira PP Não
Celia Rocha PTB Não
Givaldo Carimbão PSB Não
João Lyra PTB Não
Joaquim Beltrão PMDB Não
Maurício Quintella Lessa PR Não
Renan Filho PMDB Não
Rosinha da Adefal PTdoB Não
Rui Palmeira PSDB Sim

Amapá (AP)
Dalva Figueiredo PT Não
Davi Alcolumbre DEM Sim
Evandro Milhomen PCdoB Não
Fátima Pelaes PMDB Não
Luiz Carlos PSDB Sim
Professora Marcivania PT Não
Sebastião Bala Rocha PDT Sim
Vinicius Gurgel PRTB Não

Amazonas (AM)
Átila Lins PMDB Não
Carlos Souza PP Não
Francisco Praciano PT Sim
Henrique Oliveira PR Não
Pauderney Avelino DEM Sim
Rebecca Garcia PP Não
Sabino Castelo Branco PTB Não
Silas Câmara PSC Não



Bahia (BA)
Acelino Popó PRB Não
Alice Portugal PCdoB Não
Amauri Teixeira PT Não
Antonio Brito PTB Não
Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Sim
Antonio Imbassahy PSDB Sim
Arthur Oliveira Maia PMDB Não
Claudio Cajado DEM Sim
Daniel Almeida PCdoB Não
Edson Pimenta PCdoB Não
Emiliano José PT Não
Erivelton Santana PSC Não
Fábio Souto DEM Sim
Felix Júnior PDT Não
Fernando Torres DEM Sim
Geraldo Simões PT Não
Jânio Natal PRP Não
João Carlos Bacelar PR Não
João Leão PP Não
José Carlos Araújo PDT Não
José Nunes DEM Sim
José Rocha PR Não
Josias Gomes PT Não
Jutahy Junior PSDB Sim
Lucio Vieira Lima PMDB Não
Luiz Alberto PT Não
Luiz Argôlo PP Não
Márcio Marinho PRB Não
Marcos Medrado PDT Não
Maurício Trindade PR Não
Nelson Pellegrino PT Não
Oziel Oliveira PDT Não
Roberto Britto PP Não
Rui Costa PT Não
Sérgio Barradas Carneiro PT Não
Sérgio Brito PSC Não
Valmir Assunção PT Não
Waldenor Pereira PT Não



Ceará (CE)
André Figueiredo PDT Não
Aníbal Gomes PMDB Não
Antonio Balhmann PSB Não
Ariosto Holanda PSB Não
Arnon Bezerra PTB Não
Artur Bruno PT Não
Chico Lopes PCdoB Não
Danilo Forte PMDB Não
Domingos Neto PSB Não
Edson Silva PSB Não
Eudes Xavier PT Sim
Genecias Noronha PMDB Não
Gorete Pereira PR Não
Joao Ananias PCdoB Não
José Airton PT Não
José Guimarães PT Não
Manoel Salviano PSDB Não
Mauro Benevides PMDB Não
Raimundão PMDB Não
Raimundo Gomes de Matos PSDB Sim
Vicente Arruda PR Não

Distrito Federal (DF)
Augusto Carvalho PPS Sim
Erika Kokay PT Não
Izalci PR Não
Policarpo PT Não
Reguffe PDT Sim
Ricardo Quirino PRB Não
Ronaldo Fonseca PR Não

Espírito Santo (ES)
Audifax PSB Não
Camilo Cola PMDB Não
Cesar Colnago PSDB Sim
Dr. Jorge Silva PDT Não
Lauriete PSC Não
Lelo Coimbra PMDB Não
Manato PDT Não
Paulo Foletto PSB Não
Rose de Freitas PMDB Não
Sueli Vidigal PDT Não

Goiás (GO)
Armando Vergílio PMN Não
Carlos Alberto Leréia PSDB Não
Flávia Morais PDT Não
Heuler Cruvinel DEM Sim
Íris de Araújo PMDB Não
João Campos PSDB Sim
Jorge Pinheiro PRB Não
Jovair Arantes PTB Não
Leandro Vilela PMDB Não
Pedro Chaves PMDB Não
Roberto Balestra PP Não
Ronaldo Caiado DEM Sim
Sandes Júnior PP Não
Sandro Mabel PR Não
Thiago Peixoto PMDB Não
Valdivino de Oliveira PSDB Sim

Maranhão (MA)
Alberto Filho PMDB Não
Carlos Brandão PSDB Sim
Cleber Verde PRB Não
Davi Alves Silva Júnior PR Não
Domingos Dutra PT Não
Edivaldo Holanda Junior PTC Não
Gastão Vieira PMDB Não
Hélio Santos PSDB Sim
Lourival Mendes PTdoB Não
Luciano Moreira PMDB Não
Pedro Fernandes PTB Não
Pinto Itamaraty PSDB Sim
Professor Setimo PMDB Não
Ribamar Alves PSB Não
Sarney Filho PV Abstenção
Waldir Maranhão PP Não
Zé Vieira PR Não

Mato Grosso (MT)
Carlos Bezerra PMDB Não
Homero Pereira PR Não
Júlio Campos DEM Sim
Neri Geller PP Não
Roberto Dorner PP Não
Ságuas Moraes PT Não
Valtenir Pereira PSB Não

Mato Grosso do Sul (MS)
Antônio Carlos Biffi PT Não
Fabio Trad PMDB Não
Geraldo Resende PMDB Não
Giroto PR Não
Mandetta DEM Sim
Marçal Filho PMDB Não
Reinaldo Azambuja PSDB Sim
Vander Loubet PT Não

Minas Gerais (MG)
Aelton Freitas PR Não
Antônio Andrade PMDB Não
Antônio Roberto PV Não
Aracely de Paula PR Não
Bernardo Santana de Vasconcellos PR Não
Bonifácio de Andrada PSDB Sim
Carlaile Pedrosa PSDB Sim
Diego Andrade PR Não
Dimas Fabiano PP Não
Domingos Sávio PSDB Sim
Dr. Grilo PSL Não
Eduardo Azeredo PSDB Sim
Eduardo Barbosa PSDB Sim
Eros Biondini PTB Não
Fábio Ramalho PV Não
Gabriel Guimarães PT Não
George Hilton PRB Não
Geraldo Thadeu PPS Sim
Jaime Martins PR Não
Jairo Ataide DEM Não
Jô Moraes PCdoB Não
João Bittar DEM Sim
João Magalhães PMDB Não
Jose Humberto PHS Não
Júlio Delgado PSB Não
Leonardo Monteiro PT Não
Leonardo Quintão PMDB Não
Lincoln Portela PR Não
Luis Tibé PTdoB Não
Luiz Fernando Faria PP Não
Márcio Reinaldo Moreira PP Não
Marcos Montes DEM Sim
Marcus Pestana PSDB Sim
Mário de Oliveira PSC Não
Mauro Lopes PMDB Não
Miguel Corrêa PT Não
Newton Cardoso PMDB Não
Odair Cunha PT Não
Padre Joao PT Não
Paulo Abi-Ackel PSDB Sim
Paulo Piau PMDB Não
Renzo Braz PP Não
Rodrigo de Castro PSDB Sim
Saraiva Felipe PMDB Não
Toninho Pinheiro PP Não
Vitor Penido DEM Não
Walter Tosta PMN Não
Zé Silva PDT Abstenção

Pará (PA)
André Dias PSDB Sim
Arnaldo Jordy PPS Sim
Beto Faro PT Não
Cláudio Puty PT Não
Dudimar Paxiúba PSDB Sim
Elcione Barbalho PMDB Não
Giovanni Queiroz PDT Sim
José Priante PMDB Não
Josué Bengtson PTB Não
Lira Maia DEM Sim
Lúcio Vale PR Não
Luiz Otávio PMDB Não
Miriquinho Batista PT Não
Wandenkolk Gonçalves PSDB Sim
Wladimir Costa PMDB Não
Zé Geraldo PT Não
Zequinha Marinho PSC Não



Paraíba
Aguinaldo Ribeiro PP Não
Benjamin Maranhão PMDB Não
Damião Feliciano PDT Não
Efraim Filho DEM Sim
Hugo Motta PMDB Não
Luiz Couto PT Não
Manoel Junior PMDB Não
Nilda Gondim PMDB Não
Romero Rodrigues PSDB Sim
Ruy Carneiro PSDB Sim
Wellington Roberto PR Não
Wilson Filho PMDB Não



Paraná (PR)
Abelardo Lupion DEM Sim
Alex Canziani PTB Não
Alfredo Kaefer PSDB Sim
André Vargas PT Não
André Zacharow PMDB Não
Angelo Vanhoni PT Não
Assis do Couto PT Não
Cida Borghetti PP Não
Dilceu Sperafico PP Não
Dr. Rosinha PT Não
Edmar Arruda PSC Não
Eduardo Sciarra DEM Sim
Fernando Francischini PSDB Sim
Giacobo PR Não
Hermes Parcianello PMDB Não
João Arruda PMDB Não
Leopoldo Meyer PSB Não
Luiz Carlos Setim DEM Sim
Luiz Nishimori PSDB Sim
Moacir Micheletto PMDB Não
Nelson Meurer PP Não
Nelson Padovani PSC Não
Osmar Serraglio PMDB Não
Ratinho Junior PSC Não
Reinhold Stephanes PMDB Não
Rosane Ferreira PV Abstenção
Rubens Bueno PPS Sim
Sandro Alex PPS Sim
Takayama PSC Não
Zeca Dirceu PT Não



Pernambuco (PE)
Ana Arraes PSB Não
Anderson Ferreira PR Não
Augusto Coutinho DEM Sim
Bruno Araújo PSDB Sim
Carlos Eduardo Cadoca PSC Não
Eduardo da Fonte PP Não
Fernando Coelho Filho PSB Não
Gonzaga Patriota PSB Não
Inocêncio Oliveira PR Não
João Paulo Lima PT Não
Jorge Corte Real PTB Não
José Augusto Maia PTB Não
José Chaves PTB Não
Luciana Santos PCdoB Não
Mendonça Filho DEM Sim
Pastor Eurico PSB Não
Paulo Rubem Santiago PDT Não
Pedro Eugênio PT Não
Raul Henry PMDB Não
Roberto Teixeira PP Não
Sergio Guerra PSDB Sim
Silvio Costa PTB Não
Vilalba PRB Não
Wolney Queiroz PDT Não



Piauí (PI)
Assis Carvalho PT Não
Hugo Napoleão DEM Sim
Iracema Portella PP Não
Jesus Rodrigues PT Não
Júlio Cesar DEM Sim
Marcelo Castro PMDB Não
Marllos Sampaio PMDB Não
Nazareno Fonteles PT Não
Osmar Júnior PCdoB Não
Paes Landim PTB Não



Rio de Janeiro (RJ)
Adrian PMDB Não
Alessandro Molon PT Não
Alexandre Santos PMDB Não
Alfredo Sirkis PV Abstenção
Andreia Zito PSDB Sim
Anthony Garotinho PR Não
Arolde de Oliveira DEM Sim
Aureo PRTB Não
Benedita da Silva PT Não
Chico Alencar PSOL Sim
Chico Dangelo PT Não
Cristiano PTdoB Não
Dr. Adilson Soares PR Não
Dr. Aluizio PV Abstenção
Dr. Carlos Alberto PMN Não
Dr. Paulo César PR Não
Edson Ezequiel PMDB Não
Eduardo Cunha PMDB Não
Eliane Rolim PT Não
Felipe Bornier PHS Sim
Filipe Pereira PSC Não
Francisco Floriano PR Não
Glauber Braga PSB Não
Hugo Leal PSC Não
Jair Bolsonaro PP Sim
Jandira Feghali PCdoB Não
Jean Wyllys PSOL Sim
Julio Lopes PP Não
Leonardo Picciani PMDB Não
Liliam Sá PR Não
Marcelo Matos PDT Não
Miro Teixeira PDT Sim
Neilton Mulim PR Não
Otavio Leite PSDB Sim
Pedro Paulo PMDB Não
Rodrigo Bethlem PMDB Não
Romário PSB Não
Sergio Zveiter PDT Não
Simão Sessim PP Não
Stepan Nercessian PPS Sim
Vitor Paulo PRB Não
Walney Rocha PTB Não
Washington Reis PMDB Não
Zoinho PR Sim



Rio Grande do Norte (RN)
Fábio Faria PMN Não
Fátima Bezerra PT Não
Felipe Maia DEM Sim
Henrique Eduardo Alves PMDB Não
Paulo Wagner PV Abstenção
Rogério Marinho PSDB Sim
Sandra Rosado PSB Não



Rio Grande do Sul (RS)
Afonso Hamm PP Não
Alceu Moreira PMDB Não
Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdob Não
Assis Melo PCdoB Não
Danrlei De Deus Hinterholz PTB Não
Darcísio Perondi PMDB Não
Elvino Bohn Gass PT Não
Enio Bacci PDT Sim
Fernando Marroni PT Não
Giovani Cherini PDT Não
Henrique Fontana PT Não
Jeronimo Goergen PP Não
José Otávio Germano PP Não
Jose Stédile PSB Não
Luis Carlos Heinze PP Não
Luiz Noé PSB Não
Manuela D`ávila PCdoB Não
Marco Maia PT Art. 17
Marcon PT Não
Mendes Ribeiro Filho PMDB Não
Nelson Marchezan Junior PSDB Sim
Onyx Lorenzoni DEM Sim
Osmar Terra PMDB Não
Paulo Pimenta PT Não
Pepe Vargas PT Não
Renato Molling PP Não
Ronaldo Nogueira PTB Não
Ronaldo Zulke PT Não
Sérgio Moraes PTB Não
Vieira da Cunha PDT Sim
Vilson Covatti PP Não



Rondônia (RO)
Carlos Magno PP Não
Lindomar Garçon PV Abstenção
Marinha Raupp PMDB Não
Mauro Nazif PSB Não
Moreira Mendes PPS Sim
Natan Donadon PMDB Não
Nilton Capixaba PTB Não
Padre Ton PT Não



Roraima (RR)
Berinho Bantim PSDB Sim
Chico das Verduras PRP Não
Edio Lopes PMDB Não
Jhonatan de Jesus PRB Não
Luciano Castro PR Não
Paulo Cesar Quartiero DEM Sim
Raul Lima PP Não
Teresa Surita PMDB Não



Santa Catarina (SC)
Celso Maldaner PMDB Não
Edinho Bez PMDB Não
Esperidião Amin PP Não
Jorge Boeira PT Não
Luci Choinacki PT Não
Marco Tebaldi PSDB Sim
Mauro Mariani PMDB Não
Onofre Santo Agostini DEM Sim
Paulo Bornhausen DEM Sim
Pedro Uczai PT Não
Rogério Peninha Mendonça PMDB Não
Ronaldo Benedet PMDB Não
Zonta PP Não



São Paulo (SP)
Alberto Mourão PSDB Sim
Aldo Rebelo PCdoB Não
Alexandre Leite DEM Sim
Aline Corrêa PP Não
Antonio Bulhões PRB Não
Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Sim
Arlindo Chinaglia PT Não
Arnaldo Faria de Sá PTB Sim
Arnaldo Jardim PPS Sim
Beto Mansur PP Não
Bruna Furlan PSDB Sim
Cândido Vaccarezza PT Não
Carlos Sampaio PSDB Sim
Carlos Zarattini PT Não
Delegado Protógenes PCdoB Não
Devanir Ribeiro PT Não
Dimas Ramalho PPS Sim
Dr. Ubiali PSB Não
Duarte Nogueira PSDB Sim
Edinho Araújo PMDB Não
Eleuses Paiva DEM Sim
Eli Correa Filho DEM Sim
Gabriel Chalita PSB Não
Guilherme Campos DEM Sim
Guilherme Mussi PV Abstenção
Ivan Valente PSOL Sim
Janete Rocha Pietá PT Não
Jefferson Campos PSB Não
Jilmar Tatto PT Não
João Dado PDT Sim
João Paulo Cunha PT Não
Jonas Donizette PSB Não
Jorge Tadeu Mudalen DEM Sim
José De Filippi Júnior PT Não
José Mentor PT Não
Junji Abe DEM Sim
Keiko Ota PSB Não
Luiz Fernando Machado PSDB Sim
Luiza Erundina PSB Não
Mara Gabrilli PSDB Sim
Marcelo Aguiar PSC Não
Milton Monti PR Não
Missionário José Olimpio PP Não
Nelson Marquezelli PTB Não
Newton Lima PT Não
Otoniel Lima PRB Não
Pastor Marco Feliciano PSC Não
Paulo Freire PR Não
Paulo Maluf PP Sim
Paulo Pereira da Silva PDT Sim
Paulo Teixeira PT Não
Penna PV Abstenção
Ricardo Berzoini PT Não
Ricardo Izar PV Abstenção
Ricardo Tripoli PSDB Sim
Roberto de Lucena PV Abstenção
Roberto Freire PPS Sim
Roberto Santiago PV Sim
Rodrigo Garcia DEM Sim
Salvador Zimbaldi PDT Sim
Tiririca PR Não
Valdemar Costa Neto PR Não
Vanderlei Macris PSDB Sim
Vaz de Lima PSDB Sim
Vicente Candido PT Não
Vicentinho PT Não
Walter Ihoshi DEM Sim
William Dib PSDB Sim



Sergipe (SE)
Almeida Lima PMDB Não
Andre Moura PSC Não
Heleno Silva PRB Não
Laercio Oliveira PR Não
Márcio Macêdo PT Não
Mendonça Prado DEM Sim
Rogerio Carvalho PT Não
Valadares Filho PSB Não



Tocantins (TO)
Agnolin PDT Não
César Halum PPS Sim
Eduardo Gomes PSDB Sim
Irajá Abreu DEM Sim
Júnior Coimbra PMDB Não
Laurez Moreira PSB Não
Lázaro Botelho PP Não
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Sim

domingo, 6 de fevereiro de 2011

JORNAL O GLOBO É OBRIGADO A INFORMAR SOBRE ASSASSINATOS DE PESSOAS NO COMPLEXO DO ALEMÃO

As coisas no Complexo do Alemão estão complicadas, o tráfico está vendendo drogas e matando pessoas, todas essas denúncias estão sendo feitas constantemente pela imprensa de São Paulo, conforme a última abaixo.

Traficantes voltaram para o Complexo do Alemão, já vendem drogas, matam pessoas, e até barricadas começaram a fazer

Até as Organizações Globo, para não perderem o pouco de crédito que tem, foram obrigadas a fazer duas matéria sobre esse assunto hoje, que reproduzo abaixo.

E aí Governador Sérgio Cabral, pessoas que ajudaram a polícia estão sendo assassinadas, e agora ?


Como isso pode acontecer, se o Complexo do Alemão está "pacificado" ?


Isso é uma vergonha, e uma irresponsabilidade, pessoas agora estão com medo de morrerem.



Reprodução do jornal O Globo on line.

RIO - Y., morador há mais de 40 anos do Complexo da Penha, teme que seja a bola da vez. Ele conta que colaborou com a polícia durante a ocupação, apontando traficantes e seus esconderijos, mas que agora se arrepende de ter cooperado. O aviso dos traficantes da região é bem claro: informante da polícia deve ser morto. Y. afirma ser verdadeira a notícia sobre a morte de moradores que ajudaram a Força de Pacificação.
- Estou apavorado. Ajudei a polícia porque não aguentava mais ver os bandidos fazerem o que queriam na minha porta. Já vi mais de dez traficantes batendo num homem até a morte. Meus filhos assistiam a tudo isso, fora as orgias que eles promoviam. Agora, não me sinto seguro. Temo ser a bola da vez - contou o morador.


Militares admitem que as revistas foram reduzidas
Segundo ele, o Exército não conhece os bandidos. Por isso, eles passam na frente dos militares sem serem reconhecidos. O Exército admite que as revistas foram reduzidas, pois era necessário que a rotina nas comunidades ocupadas fosse retomada. Os militares alegam também que muitos dos bandidos não têm antecedentes criminais. As forças de segurança apelam para que a população denuncie as ações dos criminosos a fim de prendê-los em flagrante.

Na sexta-feira, o policiamento na Vila Cruzeiro foi intensificado pela Força de Paz, ao contrário da véspera, quando O GLOBO percorreu as favelas do Complexo da Penha, verificando que o tráfico persistia e que apenas um caminhão com cinco soldados fazia o patrulhamento de uma enorme região.

Até a Polícia Civil fez operações no complexo. Em uma delas, para cumprimento de mandado de prisão, a 22 DP (Penha), prendeu Diogo Ribeiro César, o Borrachinha, de 27 anos, em flagrante, com uma pistola. Ele já tinha mandado de prisão por roubo. Segundo a Divisão de Homicídios, Diogo está sendo investigado como suspeito do assassinato de um dos moradores depois da ocupação. Ele negou o crime.


Reprodução do jornal O Globo on line.

RIO - O clima nas comunidades do Complexo da Vila Cruzeiro, na Penha, é de apreensão. Desde que o local foi ocupado, no dia 25 de novembro de 2010, houve cinco homicídios na região, sendo que dois deles de pessoas sem envolvimento com o tráfico. Alguns moradores afirmam que elas foram assassinadas porque colaboraram com a polícia e com o Exército dando informações sobre os locais de esconderijos de drogas, armas e bandidos. A Divisão de Homicídios (DH) disse que ainda não há indícios de que elas foram executadas em represália.
Segundo a DH, as investigações sobre as mortes da dona de casa Maria da Penha dos Santos, de 47 anos, e de Mauro da Silva, de 46, já estão em fase final e apontam traficantes da Penha como autores dos assassinatos. De acordo com o laudo do IML, a primeira foi morta por um instrumento perfuro-contundente, como uma picareta. Ela foi executada no dia 26 de dezembro, na Vila Cruzeiro.

A outra vítima, Mauro da Silva, foi o primeiro a ser morto, em 19 de dezembro, por arma de fogo. Um outro homem assassinado na Vila Cruzeiro, no período da ocupação pelas Forças de Pacificação, foi Jonathan de Souza Cavalcanti, de 22 anos. A Divisão de Homicídios informou que ele tinha ligações com o tráfico de drogas e seu laudo cadavérico apontou que ele foi esfaqueado no pescoço.

Exército vê boato para desestabilizar pacificação
O comandante da Força de Pacificação, general de brigada Fernando Sardenberg, disse que todos os homicídios ocorridos na região do Alemão e da Penha têm sido comunicados à Polícia Civil:

- Não há nenhuma prova de que os moradores foram mortos porque ajudaram com informações. Trata-se de um boato para desestabilizar a Força de Pacificação. Sabemos que ainda há áreas em que as pessoas têm medo de denunciar. Por isso, temos o Disque Pacificação (0800-0217171) para que todos cooperem.

Há duas semanas, de acordo com o general Sardenberg, não há tiros nos dois complexos. Uma dona de casa, mãe de quatro filhos, confirma o fato:

- Tiro é uma palavra que não existe mais na Vila Cruzeiro.

STF DECIDE, MAIS UMA VEZ, QUE VAGA É DO PARTIDO E NÃO DA COLIGAÇÃO!

O Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Cezar Peluso, determinou na última quinta-feira, dia 27, que o segundo suplente do PMDB na Câmara, Chiquinho Escórcio (PMDB-MA), assuma o mandato deixado pelo Ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB). Escórcio recorreu ao STF depois de ser impedido de assumir mandato tampão em vaga correspondente à legislatura que começou em 2006 e se encerra hoje, dia 31 de janeiro. O suplente foi autorizado a tomar posse porque o Presidente da Câmara, Deputado Marco Maia (PT-SP), definiu que os cargos serão preenchidos a partir da ordem de nomes da lista de suplentes da coligação e não do partido.

Esta já é uma questão vencida para o Supremo Tribunal Federal, apesar das resistências da Câmara dos Deputados. De nada adianta a reação do legislativo porque a última palavra é dada pela Suprema Corte, em matéria de interpretação de leis. Não se trata de mudar a regra do jogo depois do jogo jogado, porque a lei já existia antes da eleição e já havia até uma decisão do TSE e do STF de que o mandato pertence ao Partido e não ao candidato eleito. Se o mandato pertence ao Partido, não cabe à coligação alegar direito adquirido, porque a coligação só existe para indicar os candidatos eleitos, mas não vale para indicar os suplentes que serão empossados caso os titulares se afastem do mandato.

Com isto desaparecem todas as chances do Deley permanecer na Câmara dos Deputados no lugar dos Deputados que se afastaram para integrar o Secretariado do Prefeito Eduardo Paes e do Governador Sérgio Cabral – Leonardo Picciani, Rodrigo Bethlem e Júlio Lopes – devendo ser substituídos por Nelson Bornier (PMDB); Fernando Jordão (PMDB); e Sávio Neves (PP). Ele pode até ser empossado, mas logo depois o Deputado Sávio Neves ou o Partido dele, o PP, vai ingressar no STF, se já não o fez, reivindicando a vaga do Júlio Lopes, que é do seu Partido e o STF vai garantir a ele este direito, seguindo jurisprudência da Corte Suprema.

Com esta interpretação do Supremo os Partidos já ficam cientes que esta decisão também vai prevalecer em relação aos Vereadores que serão eleitos em 2012. Valerá a coligação para indicar os eleitos, mas a substituição de algum titular será feita obedecendo a ordem de votação no Partido de cada Vereador e não a ordem de votação na coligação.

Como o Poder Legislativo não se dispõe a fazer a reforma política o STF vai fazendo do jeito dele, reinterpretando as leis e reorganizando a legislação eleitoral. Já mexeu na fidelidade partidária, acabando com a dança das cadeiras ou dos Partidos e agora mexe também na convocação dos suplentes e como ele tem a última palavra, falou tá falado.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DEPUTADOS FEDERAIS E SEUS SUPERSALÁRIOS

Reprodução da Folha de São Paulo online.

Leonardo Picciani e outros não querem o mandato de deputado federal dado pelo povo, querem somente o super salário
.

O povo votou em Leonardo Picciani (PMDB), Alexandre Cardoso (PSB), e Filipe Pereira (PSC). Eleitos para serem deputados federais, vão deixar o legislativo para assumirem cargos no executivo e vão virar secretários do Sérgio Cabral.


Mas e o povo que votou neles para serem Deputados Federais ???

Eles não prometeram isso e aquilo como Deputados Federais ???

Para variar, o povo que se dane.


Interessante é que os nobres não querem ser deputados federais, e sim secretários do Governo Sérgio Cabral, mas o salário preferem receber como se fossem deputados, motivo, como secretário do Cabral vão ganhar "apenas" R$ 12,9 mil reais, já como parlamentar R$ 26,7 mil reais.



É uma piada: o mandato de deputado federal não querem, mas o salário sim !!!

Sinceramente, há muita coisa a se mudar no Brasil, enquanto não se fizer uma reforma política séria, a ZONA vai continuar.

Por exemplo, o deputado para assumir um cargo no executivo deveria renunciar ao mandado, com certeza, isso iria fazer os parlamentares pensarem muito no assunto.

Em tempo, não existe nenhuma ilegalidade nessa opção dos deputados, mas convenhamos, seria mais correto, moral, e justo, receberem o salário de secretário.


Deputados federais estão aproveitando uma brecha da Constituição para se tornarem "supersecretários" de Estado, ganhando salário de R$ 26,7 mil, mais do que os próprios governadores, seus chefes daqui para frente.

Até a tarde de ontem, 18 deputados haviam pedido para continuar a receber o salário de congressista, embora tenham se afastado da Câmara para trabalhar como secretários de Estado, cujo salário é, em geral, bem menor.

Levantamento da Folha mostra que pelo menos 30 deputados irão se licenciar para atuar nos Estados.

A Constituição permite ao parlamentar escolher entre o salário de secretário ou o da Câmara, cujo valor foi reajustado em 62%, passando de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil.

Todos os que até ontem haviam informado a decisão à Câmara optaram pelo contracheque maior.

"O fato de eu estar secretário é uma circunstância. Posso estar hoje e não estar amanhã. A delegação que recebi da população é para ser deputado", disse José Aníbal (PSDB), que se licencia da Câmara para assumir a Secretária de Energia de SP.

Ele diz ter defendido apenas a reposição da inflação no reajuste para os congressistas, que embora tenha entrado em vigor agora, foi aprovado em dezembro.

O salário do cargo de Aníbal, R$ 15 mil, é quase R$ 12 mil menor do que o pago no Congresso. O governador Geraldo Alckmin ganha R$ 18,7 mil, R$ 8.000 a menos do que o subordinado.

Só no governo de São Paulo haverá cinco "supersecretários" oriundos da Câmara.

"Escolhi o salário da Câmara porque o de secretário é menor", declarou Márcio França (PSB), secretário de Turismo de Alckmin.

DIFICULDADE

A diferença é maior ainda no Rio Grande do Sul, onde os secretários do governo ganham R$ 11 mil ao mês.

"Fica difícil, né?", disse Luiz Busato (PTB), que assumiu a Secretaria de Obras e receberá R$ 15,7 mil a mais por mês -R$ 9.700 superior ao que ganha o chefe, o governador Tarso Genro (PT).

No Rio de Janeiro, o secretário de Habitação, Leonardo Picciani (PMDB), afirmou que sua decisão é técnica.

"É mais cômodo receber pela Câmara, porque, quando eu volto para o mandato, não preciso reabrir conta bancária. O salário maior não é o mais importante."

Além das secretarias de Estado, seis deputados federais haviam pedido licença da Câmara para assumir o cargo de ministros do governo Dilma Rousseff. Mas, nesse caso, o salário é o mesmo.

INSCRIÇÃO PARA BOLSA FORMAÇÃO SERÁ UMA VEZ POR ANO

Bolsa Formação altera dinâmica de inscrição e seleção de candidatos
Brasília, 04/02/2011 (MJ) - O projeto Bolsa Formação mudou a sua dinâmica de inscrição e seleção de candidatos. O objetivo é racionalizar e tornar mais eficiente a aplicação dos recursos do projeto e fazer com que ele atenda melhor à sua finalidade. A inscrição, a partir de agora, passa a ser anual. As novas regras e diretrizes do projeto seguirão o disposto na portaria no 109, publicada nesta sexta-feira (4).
Em 2011, as inscrições serão abertas no dia 7 de fevereiro e se encerram no dia 27 do mesmo mês. As categorias de profissionais que podem ser contemplados permanecem as mesmas. Da mesma forma, permanecem as condições para participar do programa.
As mudanças chegam para melhorar o atendimento ao beneficiário, que deve estar muito atento à documentação. Para evitar erros na aprovação da inscrição, o profissional deve repassar informações precisas, a fim de não prejudicar seu cadastramento no projeto.
Continuam sendo beneficiadas as seguintes categorias profissionais: policiais militares, policiais civis, bombeiros, agentes penitenciários, agentes carcerários, peritos e guardas municipais.
Não houve alteração nos critérios que definem quais profissionais podem se candidatar à Bolsa. Como já ocorre hoje, os profissionais devem ter remuneração bruta de até R$ 1.700,00, não podem ter condenação penal ou condenação administrativa grave nos últimos cinco anos e também devem ter participado de algum curso reconhecido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) ou pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) nos últimos 12 meses.
LEIA MAIS: FONTE: http://portal.mj.gov.br/data/Pages
* * *

Quanto nos custa eleger um Deputado Federal

Salário: R$ 26.700,00.

Ajuda Custo: R$ 35.053,00.

Auxilio Moradia: R$ 3.000,00.

Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00.

Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E INTERNACIONAL (livre escolha de médicos e clínicas).

Telefone Celular: R$ ILIMITADO.

Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários) 53.400,00.

Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre.

Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano.

Custo médio mensal: R$ 250.000,00.

Aposentadoria: total depois de oito anos e com pagamento integral.




Fonte de custeio: SEU BOLSO!!!!!!

Depois dessas informações, será que um dia deixaremos de eleger uns "Romários" da vida, que há dois dias estava jogando futevolei na praia no horário em que deveria estar em Brasília. Mas além de seus eleitores, será que alguém pensou que seria diferente???????????????????????????????????????????????????????????????????

Daqui a dois anos teremos eleição. Vamos votar com mais consciência.
Mariza Nobre